Uma expedição pela selva amazónica em busca de uma árvore antiga com capacidades de cura dá o mote a "Jungle Cruise - A Maldição nos Confins da Selva", o novo filme de aventuras da Disney, que chegou às salas esta quinta-feira e também está disponível na plataforma de streaming Disney+ (mediante um pagamento extra).

Dwayne Johnson e Emily Blunt são os protagonistas de uma história que também inclui comédia, romance ou sobrenatural e participaram na conferência virtual de apresentação do filme, juntamente com Jack Whitehall e Edgar Ramírez, outros nomes de um elenco que conta ainda com Jesse Plemons ou Paul Giamatti.

JUNGLE CRUISE - A MALDIÇÃO NOS CONFINS DA SELVA
JUNGLE CRUISE - A MALDIÇÃO NOS CONFINS DA SELVA

Para a atriz, "Jungle Cruise - A Maldição nos Confins da Selva" pode ser visto como um descendente espiritual de aventuras icónicas como a saga de Indiana Jones, "Em Busca da Esmeralda Perdida" ou "A Rainha Africana". "É um filme no espírito dos que crescemos a ver", refere a britânica. "Foi como se tivesse injetado esses filmes nas minhas veias. São bombas de alegria, são nostálgicos, e só precisámos de ajustar os corações das pessoas ao espírito desses filmes que adorávamos quando éramos crianças".

Emily Blunt assinala que essa devoção partiu logo do realizador, o espanhol Jaume Collet-Serra, que se fez notar em thrillers como "Orfã" (2009), "Non-Stop" (2014) ou "Águas Perigosas" (2016). "Deu-nos uma liberdade extraordinária", recorda, elogiando a sua faceta de "romântico e de criador de mundos, que é exatamente o que é preciso num filme como este", para além de "todo o sentido de ação e de espetáculo". "Pergunto sempre a um realizador sobre o que é que é o seu filme. E ele disse-me que este era sobre amor", sublinha, admitindo que foi o suficiente para a convencer a juntar-se ao projeto.

Jungle Cruise - A Maldição nos Confins da Selva
Jungle Cruise - A Maldição nos Confins da Selva

Nostalgia com diversidade

Dwayne Johnson realça a oportunidade de poder participar em algo "único e especial", que associa à nostalgia e ao lado familiar das suas experiências na Disneyland, "a uma viagem icónica da marca com mais confiança no mundo". E subscreve o elogio de Emily Blunt a Jaume Collet-Serra, "o segredo mais bem guardado de Hollywood".

Edgar Ramírez confessa que é por filmes como este que gosta de ir ao cinema. "Quero estar numa viagem. Quero desligar-me do mundo. E poder sonhar com lugares, personagens e criaturas fantásticos". O ator venezuelano também aplaude a diversidade de um elenco "com pessoas de todo o mundo".

Jungle Cruise - A Maldição nos Confins da Selva
Jungle Cruise - A Maldição nos Confins da Selva

A diversidade e representatividade de "Jungle Cruise - A Maldição nos Confins da Selva" alarga-se a outros âmbitos, como o da homossexualidade, através do arco de uma das personagens. E a questão é especialmente visada numa cena entre Dwayne Johnson e Jack Whitehall. "São dois homens a conversar sobre o que amam e quem amam", avança o protagonista.

"Acho que essa foi a cena que queríamos mesmo que saísse bem", revela Whitehall. "O que é ótimo neste filme é que todas as personagens são complexas, têm passados interessantes e são pessoas de corpo inteiro. E às vezes, em filmes deste género, há muitas personagens bidimensionais", defende o ator e comediante britânico. "Aqui conseguimos compreender estas personagens, todas têm razões para serem como são, percursos com camadas. E isso faz com que nos interessemos e preocupemos com elas".

Trailer de "Jungle Cruise - A Maldição nos Confins da Selva":