Num registo livre, poético, aparentemente diarístico, com cerca de 80 páginas, "Sem fiordes, caos e/ou processo criativo" foi escrito na ressaca do filme "Transe" (2006), feito entre a Rússia e Portugal.

"Penso que este texto vem inconscientemente da necessidade de despir tudo o que sobrou", desse filme, um dos mais duros que disse ter feito, escreveu a realizadora numa nota de intenções.

Segundo Teresa Villaverde, "o processo criativo tem várias fases, sobretudo quando o que se está a criar é um filme que já de si tem várias fases quase estanques".

A apresentação de "Sem fiordes, caos e/ou processo criativo" está marcada para 7 de dezembro no Edifício das Águas Livres, em Lisboa, com Teresa Villaverde, José Pedro Croft e Maria João Seixas.