Depois do turbilhão de emoções que foi o episódio da semana passada, desta vez temos um episódio mais calminho, mas ainda assim com alguns desenvolvimentos.
No rescaldo da separação de Callie e Arizona, confesso que julguei que iríamos ver Callie em “conflito” com a decisão que tomou. Não no sentido de estar arrependida, mas por a Arizona ter sido uma parte muito importante da vida dela. Além disso, a Callie já nos habituou a andar a chorar pelo hospital. Desta vez não aconteceu e ainda bem! A Callie parece-me em paz com a decisão que tomou. Já a Arizona não está assim tão satisfeita e não a censuro.
Pela primeira vez esta temporada, April e Jackson fizeram-se notar. A mãe de April veio a Seattle para uma visita e percebemos que não são apenas as irmãs de Kepner a tirá-lo do sério, a mãe provoca o mesmo efeito. E tenho de concordar com o Jackson quando diz que a sogra é amorosa. A senhora é um um bocado melga, mas é amorosa e a April foi um bocadinho mázinha com a mãe.
Uma jovem deu entrada no hospital, gravemente ferida, depois de ter sido vítima de carjacking. A sua resistência em deixar que lhe levassem o carro valeu-lhe uma série de ferimentos graves. Sem-abrigo, o carro e o que lá estava era tudo o que ela tinha. Owen e o resto dos médicos que a trataram ofereceram-lhe ajuda e Owen usou a “cartada” de também ele ter servido no exército. O caso afetou Jo, que também já viveu no próprio carro.
Em “Grey’s”, os casos médicos acabam sempre por se relacionar ou por tocar de alguma forma os médicos e o mesmo aconteceu ainda com Bailey, que ficou preocupada com a sua saúde – em termos de má alimentação e falta de exercício físico – depois de um paciente ter entrado com um problema menor e ter saído de lá com o diagnóstico de um tumor agravado pelos seus maus hábitos.
Arizona continua a esforçar-se por agradar à severa Dr.ª Herman. No entanto, irrita-me ligeiramente que a médica trate a Arizona daquela forma tão… Tão idiota! Parece que está a falar com uma criança que só faz asneiras e a Arizona é uma cirurgiã muito competente. Coisa que afinal Herman parece ter percebido. Temos a revelação de que tem um tumor inoperável e prepara-se para deixar tudo a cargo de Arizona, se ela corresponder às expectativas. De certeza que vai e será positivo para a Arizona ter algo em que se concentrar. Gostei que ela tivesse contado ao Alex que está separada da Callie. Espero que quando a Callie contar a alguém o faça à Meredith durante uma noite de copos no Joe’s (já não se chama Joe’s, pois não?). Mais momentos daqueles precisam-se!
O Derek às vezes pode ser um idiota, mas também é muito dreamy noutras ocasiões. O esforço dele em juntar Meredith e Maggie para um jantar de família foi fofinho. Confesso é que não achei a parte de convidar o Richard assim tão boa. Estou interessada em ver aquelas irmãs terem uma relação minimamente decente, mas não faz sentido Maggie tornar-se próxima de Richard. Tal como a própria referiu, ela tem pai e por isso conclui-se que não precisa de outro. Provavelmente lá para a frente até serão uma família (as coisas costumam funcionar um bocado assim nesta série), mas acho escusado.
Mesmo não tendo sido um episódio com grandes emoções, foi bastante bem conseguido, com casos médicos sólidos e a atenção partilhada pelas várias personagens.
Nota: 8/10
Diana Sampaio
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