"Insatiable" ainda não estreou na Netflix - a série é lançada mundialmente a 10 de agosto -, mas já está envolvida em polémica. Depois de revelado o primeiro trailer, as críticas começaram a surgir nas redes sociais, dando origem a uma petição que já conta com mais de 100 mil assinaturas. Os peticionários pedem o cancelamento da comédia e frisam que a história é "tóxica" e que "promove o body-shaming, a vergonha do próprio corpo".
A série do serviço de streaming é protagonizada pela atriz e cantora Debby Ryan, que veste a pele de Patty, uma jovem estudante com excesso de peso e que passa por uma transformação dramática, vingado-se depois dos colegas que a intimidaram.
Veja o trailer:
A petição foi publicada no site de activismo Change.org. "Durante muito tempo, a narrativa dizia às mulheres e às jovens que para ser popular, ter amigos e ser desejável ao olhar dos homens, e em certa medida ser um ser humano valioso, teríamos de ser magras", escreveu Florence Given, a criadora da petição, acrescentando que a série "não é um caso isolado".
"[A série] parte de um problema muito maior que, asseguro-vos, todas as mulheres enfrentaram na sua vida", sublinha, defendendo que "Insatiable" está a "perpetuar não só a toxicidade da cultura das dietas como também a objetificação dos corpos das mulheres".
Depois das criticas, a criadora da série, Lauren Gussis, revelou nas redes sociais que a história foi inspirada na sua experiência de vida, confessando que aos 13 anos tinha problemas com o seu corpo e que chegou a ter pensamentos suicidas. "Estou a tentar partilhar a minha dor e a minha vulnerabilidade através do humor", escreveu no Twitter.
A protagonista da série também comentou a polémica no Twitter. "Tenho de rir da minha dor, se não irei dissolver-me em lágrimas e ficarei presa na dor em vez de conseguir ultrapassá-la", escreveu Debby Ryan.
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