Em entrevista que irá para o ar esta sexta-feira, o vencedor de um Óscar disse ao "Nightline", da ABC, que uma nova versão da série concentrada em Trump era uma ideia vazia. "Acho que não é uma personagem muito interessante. É exatamente o que parece", disse Sorkin ao ao apresentador Juju Chang.
A série original, que foi para o ar entre 1999 e 2006, centra-se na Casa Branca, durante o mandato do presidente democrata fictício Josiah Bartlet, interpretado por Martin Sheen.
Sorkin, que concorre a um terceiro Globo de Ouro pelo guião de "Molly's Game", afirmou que não criará uma personagem inspirada em Donald Trump porque "não há nenhuma matiz" no presidente.
"Só fala de duas coisas: dele mesmo e dos seus inimigos e isso é tudo", disse na entrevista. "Sendo assim, é um personagem em que ninguém acreditaria num drama. Não tem nenhuma das qualidades de precisamos para contar uma história. Simplesmente não tem sangue ali", acrescentou.
Os fãs da série apostam nas possibilidades de um regresso desde que "Os Homens do Presidente" saiu do ar, mas os boatos foram crescendo desde que a série encontrou uma vida nova em plataformas de streaming, como o Netflix.
Sorkin, que segundo algumas fontes é o argumentista mais bem pago de Hollywood, tem uma oferta permanente de relançar "Os Homens do Presidente", mas tem-se negado reiteradamente, afirmou aos jornalistas o presidente da NBC Entertainment, Bob Greenblatt, no ano passado.
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