Numa sessão de pouco mais de uma hora, os sete juízes do tribunal tentaram esclarecer se a confissão de Brendan Dassey foi obtida pela Polícia à força.

Dassey, hoje com 27 anos, e o seu tio Steven Avery foram condenados em 2007 a prisão perpétua acusados pelo assassinato da fotógrafa Teresa Halbach, que tinha 25 anos, ocorrido em 2005.

Os juízes poderiam ordenar a libertação de Dassey, uma eventualidade que o estado de Wisconsin, onde a jovem foi morta, quer evitar.

"Making a Murderer", popular série lançada pela Netflix em dezembro de 2015, retrata a investigação frustrada ou simulada do caso, assim como diversos elementos que fazem pensar que Dassey e Avery foram presos injustamente.

Para muitos norte-americanos, os homens foram objeto de uma manipulação da Polícia ou do promotor de Wisconsin, que supostamente tinha a família Avery na mira.

A defesa de Dassey assegura ele fez uma confissão a partir de feitos inventados durante um interrogatório policial polémico, já que tem um QI limitado e poderia ser facilmente coagido.

Um juiz de Wisconsin ordenou a sua libertação em novembro de 2016 e a decisão foi confirmada pelo tribunal de Chicago em junho. Mas o promotor-geral de Wisconsin recorreu sempre e bloqueou a decisão.

Na passada terça-feira, o tribunal não indicou a data em que emitirá a sentença.

Por outro caso, Steven Avery passou 18 anos preso ao ser acusado de uma violenta agressão sexual que não cometeu. Após a realização de testes de DNA foi declarado inocente e libertado em 2003.

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