Os fãs da série documental “Making a Murderer”, da Netflix, consideram a prisão de Steven Avery injusta e pedem a Barack Obama que liberte o alegado responsável pelo homicídio da fotógrafa Teresa Halbach que foi, em 2005, condenado a prisão perpétua.
“Making a Murderer”, documentário sobre a vida de Steven Avery, estreou a 18 de dezembro na Netflix. Desde então, foram lançadas duas petições que pedem o perdão para Avery e que, no total, reúnem mais de 170 mil assinaturas.
A petição oficial conta, até ao momento, com 19 mil assinaturas. Caso atinja 100 mil subscritores até ao dia 16 de janeiro, a petição será enviada para a Casa Branca e terá de ser analisada em público.
Além de pedir a libertação de Steven Avery, as petições exigem também a exoneração do seu sobrinho, Brendan Dassey, considerado cúmplice do crime.
"Tendo em conta as provas apresentadas no documentário da Netflix 'Making a Muderer', o sistema judiciário falhou redondamente com ambos os homens, destruindo totalmente as suas vidas. Há provas claras de que o departamento policial de Manitowoc County usou métodos impróprios para condenar tanto Steven Avery como o Brendan Dassey. Isto é uma marca negra no sistema judicial e deveria ser reconhecida, dando a estes homens a possibilidade de viver uma vida tão normal quanto possível", escrevem os autores da petição online.
Realizada por Laura Ricciardi e Demos Moira, ao longo de 10 episódios, a série “examina de perto as alegações de má conduta policial e do Ministério Público, a adulteração de provas e a coerção de testemunhas”.
“Filmado ao longo de 10 anos, no coração dos Estados Unidos, 'Making a Murderer' é um thriller da vida real sem precedentes. Esta série leva os espectadores a acompanhar de perto um processo criminal, no qual a reputação é tudo e nada é o que parece”, explica o serviço de streaming em comunicado.
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