Longe das polémicas que semana a semana enchem páginas inteiras das revistas cor-de-rosa, a pretexto de um alegado contencioso com César Peixoto, seu ex-marido, Isabel Figueira confessa nesta entrevista a SapoTV que está a viver uma fase muito boa, a nível pessoal e profissional.

Depois dos cursos de representação que realizou na Plural, a manequim e apresentadora do TOP+ teve o privilégio de juntar-se ao elenco de luxo que integra a série «Um Lugar Para Viver», que a RTP 1 está a exibir às quintas-feiras.

Podemos dizer que foi uma estreia em grande como actriz?

Já tinha feito algumas participações, mas é verdade que esta é uma estreia num elenco principal. Uma coisa é fazer uma participação, outra é estar dia após dia a decorar papéis. É cansativo andar por todo o país, de cidade em cidade, a mudar de hotel. Já tinha feito isso com a «Volta à Portugal» em bicicleta, mas a representar é bem diferente. Trabalhamos desde as 7 da manhã até às 8 da noite. Mas foi uma experiência muito boa, amei e quero repetir.

Gostou do produto final?

Estávamos todos curiosos por ver a série na televisão. Não só eu, mas também a Ana Bustorff, o João Lagarto e o Rui Mendes. A série é muito gira, acho que vale a pena vê-la.

Sente-se confortável neste registo de comédia?

Adorei. Deu-me imenso gozo e voltaria a repetir. Trabalhar com a Ana Bustorff e o João Lagarto, os meus pais na série, foi maravilhoso e adorei trabalhar com o Rodrigo, uma criança. Portanto, trabalhei com pessoas de várias idades. Fiz esta série com imenso prazer e acordava todos os dias com vontade de trabalhar.

A sua personagem na série é muito diferente da Isabel Figueira na vida real?

É muito diferente de mim. Como mãe, que se preocupa com o filho e com a família, aí identifico-me. Mas a nível de postura, somos muito diferentes.

A «Ana Pereira Lafayatte» é uma mãe neurótica?

É uma mãe neurótica (risos). Bastante até. Está constantemente preocupada com o marido e com o filho, que passa a vida a comer. É muito amiga da Rosário, a tia, que é a Carla Andrino. Somos muito companheiras e estou sempre do lado dela.

Durante este tempo teve saudades do seu filhote Rodrigo, de 3 anos?

O meu filho esteve comigo várias vezes durante as gravações. Uma amiga minha fez de ama e levou-me o Rodrigo. Foi muito bom tê-lo comigo. Ele adorou ter estado lá. Como mãe solteira, tenho que trabalhar, porque tenho que pagar todas as despesas: a casa, o carro, o colégio. Por isso, obviamente que custa um bocadinho mas tem de ser...

Não teve tempo para fazer férias?

Não tive nem vou ter. Recomecei com o TOP+, até porque já estava cheia de saudades do Francisco Mendes e da minha equipa, e vou continuar a apostar na formação. Quero fazer mais workshops.

Como tem lidado com as notícias sobre alegadas dificuldades do seu relacionamento com César Peixoto?

Estou muito feliz com esta fase da minha vida, está tudo a correr às mil maravilhas. Tudo o que se escreve na imprensa não me interessa, ando super-concentrada no meu trabalho. Há coisas bem mais importantes, como a saúde e o meu filho. Tenho é de me preocupar se amanhã não tiver trabalho. Essas coisas que andam para aí a escrever não me atingem de todo...

(Entrevista: Joana Côrte-Real)