Este domingo, dia 21 de janeiro, durante a conversa com os colegas do "Big Brother", da TVI, Leandro confessou que agrediu a sua cadela. O cantor contou que viu o seu filho a sangrar do nariz e pensou que uma das suas cadelas tinha atacado a criança.

Em entrevista, o cantor frisou que foi um " acto irrefletido" para defender o seu filho, aditando que o o grupo Intervenção e Resgate Animal (IRA) lhe irá pedir desculpa e retirar o comunicado. Leandro contou ainda que era amigo do presidente do grupo.

Depois das declarações do artista, o IRA reagiu nas redes sociais. "Desde que o Leandro admitiu ter esmurrado a própria cadela, de tal forma que a mesma até voou' (segundo palavras do próprio) que o mesmo tem feito inúmeros comunicados e entrevistas em sua defesa. Em primeiro lugar o Leandro não conhece o Presidente do IRA. Foi aluno do mesmo instrutor de kickboxing e treinou duas vezes com ele", esclarece o comunicado.

"Em segundo lugar o presidente do IRA não é amigo do Leandro. Nunca foi a casa dele, nunca esteve em aniversários da cadela dele e tão pouco falaram pessoalmente ou telefonicamente sobre este caso de agressão à Daisy, onde o presidente terá admitido que faria 'o mesmo no lugar dele'", sublinha o IRA.

No comunicado, o grupo sublinha que Leandro "deve um pedido desculpas aos portugueses". "Se o Leandro agiu de forma irrefletida com o seu cão, tendo agredido a Daisy com tal violência que a mesma 'voou' (e olhem que para um canídeo de 55kg 'voar' com um soco a brutalidade foi de tal forma desmedida ou então a sua versão não corresponde à realidade) e caso seja a segunda opção, é o Leandro que deve um pedido desculpas aos portugueses por ter afirmado sem pudor em televisão nacional, que agrediu violentamente o seu canídeo por um erro irrefletido e por ter entendido mal a situação (curiosamente, o mesmo de que nos acusa) normalizando a violência contra animais", pode ler-se na nota publicada nas redes sociais.

"Com humildade admita que eventualmente tenha tido um acto irrefletido no momento em que achou que o seu filho tenha ficado ferido por um Cane corso de 55kg, com um historial de agressão com vizinhos, tendo deixado o mesmo sozinho a brincar com o seu filho, mas que não o agrediu da forma como descreveu superior e entusiasta, levando os portugueses a acreditarem tratar-se de uma pessoa descontrolada, irresponsável e violenta, quando afinal não o é/foi", acrescenta o IRA.

Nas redes sociais, o IRA sublinha ainda que não precisa "destes tristes episódios para 'aproveitamento'": "Por fim, o IRA está integrado nos sistemas de emergência nacional, o seu trabalho é reconhecido pelas autoridades policiais e principalmente apoiado pelos Portugueses há mais de sete anos".