Foi considerado por Nuno Santos, director de programas da SIC, como «a revelação do ano» e ninguém contestou: João Manzarra soma e segue no mundo da televisão. Depois do «Curto-Circuito» na SIC Radical, brilhou em «Todos Gostam do Verão» lado a lado com Carolina Patrocínio, e foi ainda uma das estrelas do «SIC ao Vivo». Agora chega mais um desafio para o jovem apresentador: já este domingo, 4 de Outubro, começará a apresentar «Ídolos», na SIC, com Cláudia Vieira.

Apresentar o «Ídolos» com a Cláudia Vieira será um dos melhores momentos da sua vida?

Talvez seja e não é de todo uma seca. Por vezes a Cláudia é um bocado chata (risos) e faço um pequeno esforço para conseguir aturá-la. Mas como tenho um grande coração, acabo por conseguir...

A Cláudia Vieira comentou que o João canta muito bem. É verdade que tem esse dom?

Não deixa de ser curioso, mas era a Cláudia que se assumia como alguém que cantava muito bem. Ela é bonita, é uma pessoa verdadeira acima de tudo, mas essa é uma mentira muito feia. Agora, se eu canto bem? Tenho que admitir que sim. Acho que tinha voz para chegar, pelo menos, à fase final (risos). Os espectadores dos «Ídolos» vão ter a oportunidade de me ouvir cantar e aí poderão fazer o seu julgamento. Vão ficar impressionados!

Tem por hábito cantar no chuveiro ou para alguém em especial, por exemplo uma namorada?

Se eu costumo cantar? No chuveiro sim, não mais do que isso.

Nessa situação tem algum público a assistir?

Geralmente não, até porque tenho um poliban pequenino e não cabe muita gente na casa de banho. Já tentei pôr lá umas cadeirinhas mas de facto não dá grande jeito (risos).

E a quem empresta a sua voz, Tony Carreira ou Quim Barreiros?

Nada disso, gosto dos temas da Alicia Keys.

Músicas que apelam ao coração...

Sim, alguns cantores que aprecio seguem essa linha, mais romântica e emocional. Mas gosto de outras coisas, outras bandas.

Há alguma música que tenha marcado a sua infância?

«Avôzinho Diz-me Tu», um dos temas da Heidi.

E uma que tenha sido importante na juventude, em algum momento especial?

Até aos 11/12 anos gostava imenso de ouvir os «Mamonas Assassinas». Hoje em dia ouço imensas coisas. Tenho ouvido muito um artista português, que é o JP Simões, Nat King Cole, Nick Drake...

Acredita naquela música, «Anel de Rubi», do Rui Veloso, que diz «Não se ama alguém que não ouve a mesma canção»?

Não, não concordo. Já namorei ao som de canções muito diferentes (risos).

E neste momento tem ao seu lado alguém especial?

Não falo sobre isso.

(cont.)

O João Manzarra é conhecido também por ser uma pessoa divertida. Houve alguém durante os castings para os «Ídolos» que o tivesse emocionado de alguma maneira?

Sim, e vai ser extremamente interessante. Os espectadores ainda não viram exactamente aquilo que eu sou e neste programa vão ficar com outra ideia a meu respeito. Vou deixar-me levar pelas emoções. Não sou uma pessoa de me emocionar muito ou de chorar, mas vai notar-se um ou outro olhar mais meigo. Vou deixar falar o coração.

Foi muito assediado pelas concorrentes aos «Ídolos»?

Existiu um assédio saudável que acabava por se tornar numa grande brincadeira, porque nunca sabemos quando estão a falar a sério. Foi muito divertido o convívio. Temos liberdade para nos darmos com todos, só não podemos namorar com as candidatas, mas acho que fizeram essa regra só para mim (risos).

E o João Manzarra é apreciado pelas mulheres em geral?

Só por aquelas mulheres que têm bom gosto (risos).

Em duas ou três entrevistas comentou que o Pedro Teixeira deveria ter cuidado, uma vez que o João está muito perto da Cláudia Vieira...

Sim, mas disse isso na brincadeira, sempre com um parêntesis que diz «risos»...

E o Pedro, namorado da Cláudia, já fez algum comentário sobre isso?

Eu e o Pedro somos amigos e ele sabe que digo isso na palhaçada. Como namorado da Cláudia, o Pedro pediu-me para tomar conta dela, e eu achei super-querido da parte dele. E eu tenho feito isso até porque a miúda dá-me uma trabalheira (risos). Ela é gira, simpática, tem um óptimo coração, mas depois está sempre com fome, fica muito rabugenta, demora horas a maquilhar-se... é mulher e basta!

Nuno Santos, o director de programas da SIC, não lhe poupa elogios e diz mesmo que o João Manzarra é «a revelação». Fica satisfeito com isto?

Fico contente. Mas é arriscado, porque uma revista cor-de-rosa disse que eu era a revelação do Verão quando só estive três dias no Algarve...

Depois dos «Ídolos» onde vamos ver o João Manzarra?

Não sei e para já nem quero pensar nisso. Estou concentrado neste programa.

Se ganhasse um Globo de Ouro na categoria de Apresentador-Revelação, a quem é que agradecia?

Obviamente que iria agradecer a quem apostou em mim e à pessoa que me arranjou um ginásio à borla, porque foi importante para mim manter a forma durante todo este tempo. Depois agradeceria ao público que vê o meu trabalho, coisa que às vezes exige grande coragem...

(Entrevista: Joana Côrte-Real)

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