O Disney+ chegou aos 118 milhões de subscritores em todo o mundo, mas a plataforma viu o crescimento desacelerar numa altura em que a pandemia deixa de beneficiar os serviços de streaming.

A plataforma adicionou dois milhões de subscritores em três meses, mas os investidores esperava que já se tivesse atingido por esta altura pelo menos 125 milhões de subscritores.

As ações do império do entretenimento caíram mais de 3% nas operações posteriores ao encerramento desta quarta-feira, apesar do seu CEO ter previsto uma desaceleração no trimestre anterior.

A empresa californiana obteve 18,5 mil milhões de dólares em receitas no quarto trimestre e 160 mil milhões em lucros líquidos. Os números ficam distantes dos registados há um ano, quando a Disney registou um prejuízo líquido de mais de 700 milhões.

No entanto, o mercado esperava um melhor desempenho, principalmente porque os parques temáticos reabriram no verão.

Quanto ao Disney+, lançado há dois anos, continua distante da Netflix, pioneira no setor, que já ultrapassou os 213 milhões de subscritores.

"Estamos confiantes de que estamos no caminho certo para cumprir as metas anunciadas no ano passado de entre 230 e 260 milhões de subscritores do Disney+ em todo o mundo até o final do ano fiscal de 2024", afirmou o CEO Bob Chapek, tentando tranquilizar os analistas durante uma teleconferência.

O executivo do grupo está empenhado em acelerar a produção de novas séries e filmes para reacender o interesse dos consumidores.

Além disso, a plataforma de streaming está a beneficiar da estratégia da sua empresa-mãe de lançar certos filmes simultaneamente nos cinemas e online, a um custo adicional para os subscritores, como foi o caso de “Mulan” e “Viúva Negra”.

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