O Odisseia mergulha no submundo daquela que é considerada a mais corrupta das potências globais, no especial “Corrupção na Rússia”, emitido de 13 a 15 de junho, sempre às 22h00.
Pela primeira vez, antigos chefes do submundo criminal da Rússia revelam, no documentário “Máfia Russa”, quarta-feira, dia 13 de junho, às 22h00, a história de homens que foram retratados como vilões, no âmbito da delinquência ocidental, e que agora, firmemente sedeados no seu país, estão dispostos a embarcar numa nova cruzada para estender a sua influência ao resto do mundo.
Realizado a partir de entrevistas com testemunhas em primeira mão e surpreendentes casos criminosos, “Rússia, Poder Corrupto” investiga as denúncias que apontam para mais de 300 milhões de dólares roubados ou desviados anualmente dos fundos públicos russos por funcionários que, em muitos casos, contam com a ajuda de antigos agentes da KGB.
Neste documentário, que alerta para os elevados índices de corrupção que assolam a administração russa, ficamos a conhecer em pormenor, quinta-feira, dia 14 de junho, às 22h00, a infrutífera luta do estado para travar os avanços desta prática subversiva, com o objetivo de melhorar o clima de investimentos aumentando a transparência nos negócios.
Mikhail Khordorkovsky, o magnata do petróleo, aproveitou a queda da União Soviética, na década de 1990, para construir riqueza. A história da sua queda está relacionada com o aumento de poder de Vladimir Putin, que não suportava que um grupo de multimilionários tirasse proveito da situação e, por isso, enviou-o para um campo de prisioneiros na Sibéria por tempo indeterminado, servindo de exemplo para toda a nação.
“Julgamento de Khodorkovsky” é o documentário que encerra este especial, sexta-feira, dia 15 de junho, às 22h00, e que mostra como o governo russo trata aqueles que são considerados inimigos do estado, num processo cheio de irregularidades que chegou a ter contornos surreais, como um tribunal que atuava sob ordens superiores, não do juiz, mas do próprio Vladimir Putin.
A Rússia é apontada como o país mais corrupto do G20, segundo levantamento da ONG Transparência Internacional, mas em 2011 conseguiu subir do 154º para 143º lugar no ranking dos países considerados mais honestos, que reúne 183 nações. Nesse ranking, a Rússia aparece entre a Nigéria e Uganda.
A corrupção, que já assolava a Rússia na época do czarismo e do comunismo, atingiu proporções desenfreadas depois do colapso da União Soviética, em 1991, e hoje é um meio de vida para muitos russos - seja pelos pequenos subornos pagos a guardas de trânsito até as milionárias comissões para autoridades na concessão de contratos.
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