A edição de 2017 do Vodafone Mexefest, em Lisboa, recebeu mais de 12 mil pessoas durante dois dias, confirmou a organização à Blitz. Pelo terceiro ano consecutivo, o festival contou com lotação esgotada.

Durante dois dias (24 e 25 de novembro), o Vodafone Mexefest animou a Avenida da Liberdade e a baixa lisboeta. Este ano, o evento contou com mais palcos em mais de uma dezena de espaços (Coliseu dos Recreios, o Cinema São Jorge, o Teatro Tivoli, a estação ferroviária do Rossio, o Palácio Foz, o Capitólio, o Palácio da Independência e a Casa do Alentejo), entre os quais um sótão, um autocarro, um terraço, dois palácios, duas salas de cinema e uma estação de comboios.

No segundo dia do evento, a par dos concertos, a organização programou ainda uma sessão de cinema dedicada ao músico norte-americano Charles Bradley, recentemente falecido.

Silêncio. Ouviu-se Aldous Harding e cantou-se o fado no Vodafone Mexefest
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O evento condensou mais de 50 concertos, alguns deles em simultâneo. Destroyer, Songhoy Blues, Hinds, Cigarettes After Sex, Oddisee, Pauli e Damon Albarn foram alguns dos protagonistas da edição deste ano. Já no capítulo do hip-hop, o Mexefest apostou em várias direções com nomes como Orelha Negra, os angolanos Eva RapDiva e MCK, Micro, Karlon, Allen Haloween e Valete.

A música portuguesa esteve também destaque, com concertos de Manel Cruz, Samuel Úria, Surma, Ermo, Paulo Bragança e Kilimanjaro, aos quais se juntaram alguns nomes da música brasileira, como Momo e Liniker e os Caramellows.