O escritor peruano Mario Vargas Llosa, de 86 anos, continuou a escrever durante o internamento por causa de complicações causadas pela COVID-19, há duas semanas, em Madrid, revelou este domingo, na Feira Internacional do Livro de Buenos Aires.

"Nunca deixei de escrever artigos, nem nas situações mais difíceis", contou o vencedor do Prémio Nobel de Literatura de 2010, ao comentar a sua publicação mais recente na imprensa, uma resenha intitulada "Cervantes", sobre o livro de Santiago Muñoz Machado, diretor da Real Academia Espanhola.

Em conversa com o argentino Jorge Fernández Díaz, Vargas Llosa explicou que precisou ser internado porque, em consequência da Covid, teve dificuldades respiratórias: "Foi uma experiência de apenas 24 horas, porém muito angustiante. Lembro-me como uma libertação quando me colocaram no oxigénio."

Vargas Llosa está em Buenos Aires, onde apresentou este domingo o seu livro mais recente, "La Mirada Quieta", sobre o escritor espanhol Benito Pérez Galdós.

Na segunda-feira, participará num jantar da Fundação Liberdade na cidade de Rosario, juntamente com o ex-presidente de direita Mauricio Macri (2015-19) e outros líderes políticos da oposição argentina.

Vargas Llosa é o último representante vivo do "boom" latino-americano, no qual também se inscreveram o colombiano Gabriel García Márquez, o argentino Julio Cortázar e o mexicano Carlos Fuentes. No ano passado, foi eleito membro da Academia Francesa.

Tudo o que se passa à frente e atrás das câmaras!

Receba o melhor do SAPO Mag, semanalmente, no seu email.

Os temas quentes do cinema, da TV e da música!

Ative as notificações do SAPO Mag.

O que está a dar na TV, no cinema e na música!

Siga o SAPO nas redes sociais. Use a #SAPOmag nas suas publicações.