As datas foram anunciadas hoje pelo promotor Luís Montez, da Música do Coração.
“O nome que está já decidido [para a 24.ª edição] é o Slow J. A prestação do Slow J [na sexta-feira no palco secundário] foi tão arrasadora e o público estava tão satisfeito que ele merece para o ano estar no palco principal, talvez a partilhar com outros nomes no hip-hop mundial”, afirmou Luís Montez, em declarações à agência Lusa.
De acordo com o promotor, a aposta no hip-hop é para continuar: “O hip-hop tem uma atitude rock, o que o rock veio a perder – atitude, mensagem – e está em todo o lado com muita força".
"Se funcionou bem Kendrick Lamar [no ano passado], Future [este ano], podemos estar de acordo com o que o público quer”, disse.
“Claro” que haverá bandas de rock, porque “a aposta no rock tem que ser preponderante”.
Apesar de o festival ainda não ter terminado, faltando atuações de, entre outros, os cabeça de cartaz Deftones, a organização está “muito satisfeita”.
“As coisas correram muito bem ao nível da distribuição de espaço, toda a gente apreciou as instalações da Underdogs e do Bordalo II, a PSP fez um trabalho incrível, não só foi eficiente como muito simpática, o que é uma grande evolução nos concertos”, disse Luís Montez, sublinhando que a PSP “foi muito elogiada pelo público”.
Além disso, “os artistas saíram daqui felizes”.
Este ano, a organização convidou vários jornalistas estrangeiros a acompanharem o festival.
“É uma aposta nossa e do nosso patrocinador, que também quer exportar para mercados que são importantes. Eles estão esmagados com Lisboa, com o festival, com a segurança, a tranquilidade com que se circula aqui, a beleza do espaço e com os nomes, que são iguais em todo o mundo, mas aqui muito mais económicos e com um clima fantástico”, contou.
De acordo com Luís Montez, a aposta centrou-se sobretudo nos mercados inglês, espanhol e francês, embora tenham estado jornalistas de “mais de 20 nacionalidades”.
Foto: HexaFoto
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