“Shelf Life (Blood/Barre/Brain/Cells)”, uma obra para quatro bailarinos concebida originalmente para o Kravis Studio do MoMA, o Museu de Arte Contemporânea de Nova Iorque, em 2020, traz a dança para um “contexto museológico” e reflete sobre como é que uma estrutura coreográfica pode fazer parte do espaço e do tempo de uma exposição, lê-se no dossiê de imprensa entregue hoje aos jornalistas durante a conferência de imprensa.
Em declarações aos jornalistas, Cristina Grande, da Fundação Serralves, explicou que “Shelf Life” vai ser “dançado por quatro bailarinos” – Brooke Stamp, Mickey Mahar, Leah Katz e Justin F. Kenney -, e vai ter ainda a participação de cinco crianças portuguesas, entre os sete e os 14 anos.
A obra é baseada em quatro conceitos centrais. A barra (base para a resistência sustentada), sangue (força energética que impulsiona o corpo através do espaço e em relação com os outros corpos), cérebro (reflete sobre os impulsos físicos e cálculos racionais) e as células (oferecem estímulo a este sistema a partir de uma nova geração).
O título “Shelf Life” alude aos recursos físicos finitos despendidos pelo corpo do performer e como o virtuosismo e a natureza efémera da performance são definidos no contexto de um museu.
Cada um dos ciclos dos quatro bailarinos percorre todas estas posições entre hoje e o próximo domingo.
As performances acontecem hoje, dia 24, e no dia 26, das 15h00 às 18h00 e, no domingo, dia 27, das 11h00 às 14h00.
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