Às oito da noite em ponto, todas as atenções centraram-se no Palco Sunset da Cidade do Rock do Rio de Janeiro. Alice Cooper foi o responsável e durante quase uma hora fez o público vibrar com o velho rock n' roll.

Arthur Brown, músico britânico de 75 anos, foi o convidado de Alice Cooper, mas a grande surpresa foi mesmo Joe Perry, guitarrista dos Aerosmith, banda que fechou o Palco Mundo esta quinta-feira, 21 de setembro.

"Brutal Planet" foi o tema que abriu o concerto e que garantiu a primeira grande ovação da noite. A euforia do público foi-se repetindo a cada canção do alinhamento preparado especialmente para o festival que se realiza a cada dois anos no Rio de Janeiro.

"Mister Nice Gui" foi um dos temas mais abraçados pelo público, que se vestiu em tons de preto e com t-shirts alusivas aos cabeças de cartaz do dia, os Aerosmith. Em "Poison", o público soltou as vozes e juntou-se a uma só voz a Alice Cooper. Nas canções seguintes, como "Nita Solo", "Under My Wheels ou "Cold Ethyl", o coro repetiu-se.

Veja na galeria as imagens do concerto:

Para "Halo of Files", o cantor colocou o seu chapéu e pegou na sua bengala. Mas a grande surpresa foi quando Cooper colocou a sua cabeça cabela na guilhotina, simulando uma decapitação. Ao longo do concerto, Alice Cooper fingiu ainda transformar-se em Frankenstein e bateu numa boneca.

Rodeado de fantasmas em palco e com a sua característica maquilhagem, o artista provou que o rock ainda lhe corre e bem nas veias: energia não lhe falta, a voz está em sintonia e o sorriso não deixa dúvidas - nasceu para estar em cima do palco a fazer vibrar multidões.

Mais que um músico, Cooper é uma das personagens mais marcantes do rock - não é só na pop que há figurinos. No palco do Rock in Rio Brasil, o cantor ofereceu ao público um verdadeiro concerto teatral que merecia ter sido encenado no Palco Mundo - foi um dos concertos mais celebrados do Palco Sunset e que ficará na memória de muitos dos fãs porque, afinal de contas, não é todos os dias que temos a oportunidade de ver um espetáculo tão intimista (a dimensão do palco aproxima o público) de um dos artistas mais marcantes dos anos 1970 e 1980.

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