Domenico Lancellotti editou no primeiro trimestre de 2021 o seu terceiro disco, "Raio", e vai apresentá-lo ao vivo pela primeira vez este mês.

Os concertos estão agendados para dia 12 de julho, no Teatro Maria Matos, em Lisboa, e para dia 18 de julho, na Casa da Música (sala 2), no Porto. Os bilhetes encontram-se disponíveis nos locais habituais.

"Raio" tem sido elogiado pela crítica portuguesa e explora as raízes da música popular brasileira e a rítmica da eletrónica.

Segundo Domenico Lancellotti, "Raio" foi criado entre o Rio de Janeiro e Lisboa, num retrato dos tempos vividos que traz "um sentimento de reconstrução, renascimento e conexão com a floresta e seus espíritos".

No regresso aos palcos, o artista multidisciplinar será acompanhado por João Erbetta (guitarra e voz), Cláudio Andrade (teclados e voz), Sami Tarik (bateria e percussão) e Ricardo Dias Gomes (baixo e voz), em concertos que não deixarão de passar por temas dos seus primeiros dois discos, "Cine Privê" (2011) e "Serra dos Órgãos" (2017).

Domenico Lancellotti é músico multi-instrumentista, compositor, cantor, performer, artista plástico e produtor. Nos anos 1990, o carioca de ascendência italiana formou uma banda de rock experimental, Mulheres Que Dizem Sim. Mais tarde, com Moreno Veloso e Alexandre Kassin, formou o coletivo +2, sendo ainda um dos co-fundadores da Orquestra Imperial. Enquanto músico, compositor, cenógrafo e director de arte, também já colaborou com artistas como Adriana Calcanhotto, Arto Lindsay, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chrissie Hynde, Gal Costa, Grupo Corpo e Christiane Jathay, entre outros.

Ao longo da sua carreira, criou projetos como Os Ritmistas, com Stephane San Juan, Dany Roland e Zero Telles, "Dissonâmbulos", onde desenvolveu esculturas sonoras performativas em galerias e auditórios, e integrou o "Rio Occupation London", um colectivo artístico que tomou a cidade de Londres durante os Jogos Olímpicos em 2012.