O município de Gouveia, no distrito da Guarda, refere em comunicado que atribuiu hoje o Prémio Literário Vergílio Ferreira 2022, na categoria de ensaio, ao professor universitário e ensaísta Carlos Nogueira.

Segundo a fonte, o trabalho ensaístico do autor da obra “José Saramago: a Literatura e o Mal” tem-se centrado “especialmente nas relações entre a Literatura, a Filosofia, a Política e o Direito”.

Nos últimos anos, o galardoado “tem-se especializado no estudo e na divulgação da obra e do pensamento de José Saramago”.

“Tem publicado livros de ensaio em editoras como a Fundação Calouste Gulbenkian, a Imprensa Nacional - Casa da Moeda, a Porto Editora, as Edições Europa-América, as Edições Lusitânia, a Livraria Lello e a Tinta-da-China”, acrescenta.

O vencedor do Prémio Literário Vergílio Ferreira 2022 também já recebeu o Prémio Santander de Internacionalização da Produção Científica da FCSH/Universidade Nova de Lisboa, o Prémio Montepio de Ensaio e o Prémio de Ensaio Jacinto do Prado Coelho, lembra a autarquia de Gouveia.

O município, presidido por Luís Tadeu, recorda na nota que as 26 obras apresentadas este ano a concurso foram apreciadas por um júri constituído por Alípio de Melo (representante do município de Gouveia), José Manuel Mendes (da Associação Portuguesa de Escritores) e Manuel Frias Martins (da Associação Portuguesa de Críticos Literários).

“Para além do reconhecimento do autor e da obra literária vencedora, o prémio terá um valor pecuniário de cinco mil euros e será entregue ao autor em cerimónia pública, em agosto de 2022”, é anunciado.

O prémio foi criado em 1997 pela Câmara Municipal de Gouveia, com o objetivo de homenagear o escritor Vergílio Ferreira, “bem como incentivar a produção literária, contribuindo desta forma para a defesa e enriquecimento da Língua Portuguesa”.

O autor de "Manhã Submersa" nasceu na aldeia de Melo, no concelho de Gouveia, na Serra da Estrela, no distrito da Guarda, a 28 de janeiro de 1916 e morreu a 01 de março de 1996.

O Prémio Literário Vergílio Ferreira já distinguiu, entre outras, as obras “Senha Número Trinta e Quatro”, da autoria de João José Afonso Madeira (2020), "Que possível ensaio sobre a verdade em Vergílio Ferreira", de Maria do Rosário Cristóvão (2018), "Dor de Ser Quase, Dor Sem Fim", de Iolanda Martins Antunes (2016), "O Cómico em Vergílio Ferreira", de Jorge Costa Lopes (2013), "Diário dos Imperfeitos", de João Morgado (2012), e "Estação Ardente", de Júlio Conrado (2006).

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