O vencedor vai ter ainda a oportunidade de se apresentar em concerto com orquestra no 48.º Festival Estoril-Lisboa, que se realiza no próximo ano, e também com a Orquestra Sinfónica Portuguesa na temporada de 2022/23.

A vitória de hoje permite a João Xavier apresentar-se na próxima temporada (2021/22) em concerto com as orquestras Clássica do Sul, Filarmonia das Beiras e da Câmara de Cascais e Oeiras.

Em 2022, o pianista participará no Cistermúsica - XXVIII Festival de Música de Alcobaça, e vai fazer uma gravação para a RTP/Antena 2.

Esta vitória abre portas a João Xavier para um concerto no Centro Botín, em Santander, em Espanha, no próximo ano, e para tocar com a Filarmónica de Vilnius, em Vilnius, na temporada de 2021/22, e participar ainda nos festivais Emília Romagna, em Itália, no próximo ano, assim como no de Varna, na Bulgária, em 2022, no de Artlink de Belgrado, na temporada 2021/2022 dos solistas de Zagreb e atuar com o Sonor Ensemble, em Madrid.

João Xavier, 26 anos, atualmente estuda no Conservatório Tchaikovsky, em Moscovo, com Eliso Virsaladze.

O pianista começou a estudar no Conservatório do Vale do Sousa em 2003. Terminou, em 2011, o 8.º grau no mesmo Conservatório, na classe da professora Luísa Ferreira. Prosseguiu os seus estudos na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, no Porto, com Pedro Burmester. Trabalhou também com a pianista Tania Achot e com Eliso Virsaladze na Scuola di Musica di Fiesole, em Itália.

Em 2011, obteve o 1.º lugar no Prémio Jovens Músicos, na categoria de piano – nível superior e em 2014 o 3.º prémio no Concurso Internacional de piano em Jaén, no sul de Espanha.

Apresentou-se em concerto, a solo e com orquestra, em Portugal, Espanha, Itália e Rússia, em salas como o Salão Nobre do Palácio da Bolsa do Porto; o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian; a Sala Suggia, na Casa da Música; na Sala Rachmaninov e no Pequeno e Grande Auditórios do Conservatório Tchaikovsky, em Moscovo, entre outras.

Trabalhou com várias orquestras em Portugal, Espanha e na Rússia, nomeadamente com a Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian; a Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras; a Orquestra Cidade de Granada, a Orquestra Sinfónica de Estudantes do Conservatório de Moscovo e com maestros como Pedro Neves, Nikolay Lalov, Günter Neuhold, Anatoly Levin e Vasily Sinaisky.

Em 2.º lugar classificaram-se ex-aequo as harpistas Maria Sá Silva e Carolina Coimbra, e no 3.º luhar não foi atribuído, tendo sido entregue uma Menção Honrosa ao pianista Tiago Rosário.

O Prémio Público não foi atribuído pois as provas foram realizadas sem público, segundo fonte da organização.