A primeira das três criações da companhia este ano é uma coprodução com A Bruxa Teatro e estreia-se em 15 de fevereiro, em Évora, onde fica em cena até dia 25, para depois ser apresentada no Teatro Municipal da Covilhã, entre 27 e 29 de fevereiro.
Alertar para as alterações climáticas é o propósito da peça “Desafios [Im]Possíveis”, um espetáculo destinado aos alunos do 2.º ciclo escolar, a partir de 10 de abril, para que “os mais jovens sejam os mensageiros” das preocupações ambientais manifestadas, salientou o programador da ASTA, Rui Pires, durante a apresentação do plano de atividades para este ano.
A terceira produção é “Green E.Th.I.Cs”, a estrear-se a 15 de junho e que “não é um espetáculo só para ver, mas também para o público jogar”, explicou o diretor artístico da companhia, Sérgio Novo.
O responsável pormenorizou que o projeto “visa aumentar a sensibilização e melhorar a transição para atitudes e modos de vida mais sustentáveis” e que, além do espetáculo, contempla a criação de um jogo de tabuleiro que parte da premissa do jogo da glória, em formato físico e digital, para trabalhar “com comunidades locais”.
Rui Pires adiantou que a ASTA tem planeada a realização dos habituais quatro festivais.
A 28.ª edição do Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior decorre entre 7 e 16 de março, a Mostra de Teatro Escolar ensinARTE de 3 a 7 de junho, o Festival de Artes de Rua Portas do Sol entre 4 e 6 de julho e o ContraDança – Festival de Dança e Movimento Contemporâneo de 19 de setembro a 12 de outubro.
O programador destacou a importância dada à itinerância e, entre várias cidades portuguesas, a companhia apresenta-se em cinco países: Espanha, Itália, Grécia, Suécia e Hungria.
Na vertente dos projetos de investigação a ASTA vai dar continuidade ao “Theatre in Mathematics”, com o intuito de criar novas metodologias para o ensino da matemática, utilizando como base as ferramentas do teatro, e o “To Europe”, que pretende levar 16 pessoas a Espanha e Itália para aprenderem as línguas desses países, assim como inteligência emocional, explicou Sérgio Novo.
A companhia covilhanense, no distrito de Castelo Branco, vai também continuar a apostar no serviço educativo, com “projetos específicos para intervir junto de comunidades específicas”, acentuou o diretor artístico, segundo o qual o orçamento previsto para as atividades de 2024 é de 550 mil euros.
O programador, Rui Pires, vincou que a ASTA assenta o seu trabalho “numa linha mais contemporânea de teatro” e numa “constante procura de novos métodos e linguagens”.
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