O maior parque da empresa fora dos Estados Unidos está previsto reabrir em 11 de maio, sob "medidas de segurança aprimoradas", depois de mais de três meses encerrado.
A Disneyland de Xangai foi o primeiro parque da Disney a fechar, no início da pandemia da COVID-19, em 24 de janeiro, mas a reabertura por etapas torna o parque em Xangai o primeiro a nível mundial a receber visitantes desde 15 de março passado.
Os doze parques na América do Norte, Ásia e Europa estão encerrados há mais de um mês.
"Sabemos o quanto os nossos convidados esperam retornar à Shanghai Disneyland e o nosso elenco está animado para começar a recebê-los de volta", disse Bob Chapek, chefe executivo da The Walt Disney Company, em comunicado à imprensa.
"À medida que o parque reabre, com medidas aprimoradas de saúde e segurança, os nossos hóspedes encontrarão a Shanghai Disneyland mais mágica e memorável do que nunca", assegurou.
Medidas de segurança adicionais incluem a limitação nas entradas através de um sistema de registo.
"Os hóspedes terão de comprar ingressos válidos apenas numa data selecionada e os portadores do Passe Anual devem fazer uma reserva antes de chegarem", afirmou a Disney.
O número de clientes também será limitado em restaurantes, passeios e outras instalações.
Nos passeios do parque vão ser colocadas marcas para promover o distanciamento social, segundo a empresa.
Mais de 11 milhões de pessoas visitaram o parque da Disney em Xangai em 2018.
Medidas adicionais de saneamento e desinfeção também serão implementadas e a equipa cumprirá os procedimentos de saúde e prevenção impostos pelas autoridades.
Os membros do elenco receberam ainda treino sobre "procedimentos a tomar, com ênfase na interação sem contacto com os convidados", assegurou a empresa na mesma nota.
Os funcionários vão receber equipamento de proteção individual, incluindo máscaras.
A Disney gerou mais de 26 mil milhões de dólares em vendas na sua divisão de Parques, Experiências e Produtos, no ano fiscal de 2019, representando 37% da receita total da empresa.
No relatório de contas apresentando na terça-feira, a empresa revelou que aquele segmento teve uma queda de 58% no lucro operacional, no primeiro semestre do ano, em termos homólogos.
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