O produtor que ficou conhecido por trabalhar com artistas como Kanye West, Leona Lewis ou Iggy Azalea já tinha sido anteriormente acusado de assédio sexual, tendo renunciado às suas empresas.
Depois de o empresário ter negado as acusações no início de dezembro, Drew Dixon, executiva da Def Jam, contou ao New York Times que em 1995, quando tinha 24 anos, começou a ser assediada e que foi violada por Russell Simmons no seu apartamento.
A cantora Tina Baker, que era agenciada pelo produtor, revelou ao jornal que também foi violada no início da década de 1990. Ao New York Times, a artista frisou que entrou em "profunda depressão", o que a levou a pôr um ponto final na sua carreira no mundo da música.
A terceira vítima que acusou o empresário de violação é Toni Sallie. A jornalista de música revelou que foi violada no apartamento de Simmons em Nova Iorque em 1998.
Ao jornal a polícia de Nova Iorque confirmou ter registos de duas denúncias, uma em 1991 e outra em 1998.
Russell Simmons foi também acusado de abuso sexual no Hollywood Reporter pela argumentista Jenny Lumet, filha do realizador Sidney Lumet. Os factos teriam ocorrido em 1991, quando Jenny Lumet tinha 24 anos.
Segundo a reportagem, Russell Simmons teria obrigado a guionista a voltar ao seu apartamento depois de o seu motorista se ter negado a deixá-la em sua casa, e teria tido relações sexuais com ela sem o seu consentimento.
No comunicado, Russell Simmons disse que tinha outra memória dessa noite, mas reconheceu que os "sentimentos de medo e intimidação" da jovem eram "reais". "Embora jamais tenha sido violento, frequentemente não mostrei consideração e sensibilidade em muitas das minhas relações ao longo dos anos, e peço sinceras desculpas", acrescentou.
No início do mês, Simmons negou ter abusado sexualmente da modelo Claussen Khalighi em 1991, após a sua denúncia.
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