O Museu Coleção Berardo, em Lisboa, recebeu 823.092 visitantes nas 11 exposições apresentadas no ano passado, representando um aumento de 44% em relação a 2014, indicou hoje à agência Lusa fonte da entidade.
Contactada sobre o balanço de visitantes do ano passado, o gabinete de comunicação do museu, instalado desde 2007 no Centro Cultural de Belém (CCB), indicou que em 2015 teve mais 250.737 visitantes do que no ano anterior.
Ainda segundo dados do museu, 2015 foi o segundo ano em que recebeu mais visitantes desde a abertura, tendo o maior número de visitantes sido alcançado em 2010, num total de 964.540 visitantes nas 17 exposições apresentadas.
No ano passado o museu apresentou oito exposições temporárias (mais uma, que transitou de 2014, tendo encerrado a 10 de janeiro de 2015), a par das duas exposições permanentes.
Em 2015, as três exposições mais visitadas foram as duas permanentes, “Coleção Berardo 1960-2010” e “Coleção Berardo 1900-1960”, e a exposição temporária “Your body is my body”, que pode ainda ser visitada no museu até ao final de março do corrente ano.
Relativamente à média diária de visitantes, fixou-se nos 786 visitantes por dia, com a exposição temporária “O Olhar do Colecionador” a ser a mais procurada dentro desta categoria.
Foi seguida pelas exposições da “Coleção Berardo 1960-2010”, Coleção Berardo 1900-1960”, pelo “Novo Banco Photo 2015” e pela exposição “The Clock”.
Desde o dia 05 de outubro de 2015 o Museu Coleção Berardo voltou a abrir à segunda-feira - tinha encerrado nesse dia da semana desde 2013 para redução de custos - e passou a estar aberto todos os dias, no horário 10:00-19:00.
Esta mudança, segundo o museu, contribuiu para um aumento do número de visitantes, nomeadamente, “em consequência de uma maior afluência de turistas estrangeiros a Lisboa”.
Inaugurado em junho de 2007 na sequência de um acordo assinado em 2006 entre o colecionador José Berardo e o Estado, o museu já ultrapassou os cinco milhões de visitantes.
Esse acordo assinado para dez anos - que deverá ser renegociado este ano - determinou a criação do museu com uma coleção de 862 obras de arte moderna e contemporânea, avaliadas, na altura, em 316 milhões de euros pela leiloeira internacional Christie’s.
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