Maria Amélia Canossa, intérprete do hino e da marcha do Futebol Clube do Porto, morreu esta terça-feira, dia 25 de janeiro. A cantora tinha 88 anos.

"A voz de todos nós vai ouvir-se eternamente. Estamos muito mais pobres, mas seguiremos a cantar: Porto! Porto! Porto! Porto! Até sempre, Maria Amélia Canossa! A voz de todos os Dragões", escreveu o clube azul e branco no Twitter.

A sua carreira musical incluiu vários êxitos entre as décadas de 1940 e 1960, mas foram o Hino e a Marcha do FC Porto que a tornaram conhecida, sobretudo dos portistas.

Segundo o clube, a cantora gravou o hino do Futebol Clube do Porto pela primeira vez em 31 de março de 1952. "Queria um hino que, aos primeiros acordes, fosse um hino vencedor. Que até os jogadores, ao entrarem em campo, sentissem um impulso que lhes desse força e um hino que transbordasse poder", contou a cantora em entrevista.

"Graças à preciosa colaboração do poeta Heitor Campos Monteiro e do compositor António Figueiredo e Melo, Maria Amélia Canossa estreou-se a entoar o hino do FC Porto com apenas 18 anos, em pleno Coliseu, e logo mereceu uma ovação de pé da plateia. Voltaria a cantar na inauguração das Antas, poucas semanas volvidas, para gáudio da multidão ali presente", frisa o FC Porto no seu site.

Em 2010, foi editada uma fotobiografia de Maria Amélia Canossa. O livro "É do Porto e sempre nossa, Maria Amélia Canossa", com 128 páginas , foi publicada pela Edium Editores, e conta a história da cantora por décadas, desde os anos 1930 até 2010.

Além de oferecer o hino e a marcha, a cantora ajudou o FC Porto com a oferta de vários espetáculos de angariação de fundos para a construção do Estádio das Antas, inaugurado em 1952.

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