"Informamos que as acusações de violência doméstica superaram o prazo prescricional, e não podemos provar as acusações de agressão sexual além de qualquer dúvida razoável", afirmou o gabinete do promotor Nathan Hochman em comunicado.
Hochman disse que a equipa da divisão de crimes sexuais e os detetives do condado de Los Angeles realizaram uma "investigação minuciosa" das denúncias contra o músico durante quatro anos.
Várias mulheres, incluindo as atrizes Esmé Bianco ("A Guerra dos Tronos") e Evan Rachel Wood, ex-companheira do cantor, acusaram Manson, cujo nome verdadeiro é Brian Warner, de abusos e agressões sexuais. Wood afirmou que foi violada por Manson durante as gravações de um videoclipe.
"Reconhecemos e aplaudimos a coragem e a resistência das mulheres que se apresentaram para denunciar", disse Hochman.
"Embora não possamos acusá-lo neste caso, reconhecemos que a firme defesa das mulheres envolvidas ajudou a aumentar a conscientização sobre os desafios enfrentados pelas sobreviventes de abusos domésticos e agressões sexuais."
O músico sempre negou os crimes, que teriam ocorrido entre 2009 e 2011.
O xerife do condado de Los Angeles anunciou uma investigação contra Manson em 2022. A casa do cantor em Hollywood foi alvo de buscas, mas as investigações não resultaram em acusações criminais.
Aos 56 anos, Manson, que está numa digressão internacional, anunciou recentemente o seu regresso aos palcos americanos pela primeira vez desde que as denúncias começaram a surgir.
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