O escritor, ilustrador e aviador francês escreveu este conto em Nova Iorque e Long Island, nos Estados Unidos, onde esteve em exílio entre junho e novembro de 1942.

O manuscrito não saiu dos Estados Unidos desde então, depois do autor o ter confiado à sua amiga, Silvia Hamilton, antes de partir para combater na II Guerra Mundial no norte de África, na primavera de 1943.

Esta amiga vendeu depois o manuscrito à Biblioteca e Museu Morgan em 1968, noticia a agência AFP.

Esta instituição privada vai agora ceder a obra escrita à mão temporariamente ao MAD, que vai acolher a exposição “Encontro com o Principezinho”, entre 17 de fevereiro e 26 de junho, na sua ala do Palácio do Louvre.

A exposição incluirá “mais de 600 peças”, como “aguarelas, esboços e desenhos – na sua maioria inéditos – mas também fotografias, poemas, recortes de jornais, e correspondências”, divulgou o MAD em comunicado.

"O Principezinho", que conta as aventuras em vários planetas de uma criança ingénua mas filosófica, é um dos maiores sucessos da história da literatura mundial.

A obra foi publicada em francês e inglês, em Nova Iorque, em 1943.

Antoine de Saint-Exupéry, que morreria durante uma missão sobre o mar Mediterrâneo em julho de 1944, não assistiu ao destino prodigioso deste conto, que foi publicado em França pela primeira vez em 1946 e está atualmente traduzido para mais de 300 línguas.

O sucesso global deve-se também em parte às aguarelas que ilustram a obra, que permitiram ‘gravar’ a imagem do jovem personagem na memória coletiva.