O músico lançou, na sexta-feira última, o primeiro disco em nome próprio, “Vida nova”, um “álbum de canções” que reflete temas como a criatividade e simplicidade, como o próprio disse em entrevista à agência Lusa, a propósito do novo trabalho discográfico.

As letras que Manel Cruz escreveu para os Ornatos Violeta interessaram os ensaios poéticos de um livro de Vitorino Almeida Ventura intitulado “As letras como poesia”, dados à estampa em 2006, pela Objecto Cardíaco, e reeditado, em 2009, pela Afrontamento.

A partir de 2017, e depois de ter integrado os projectos Pluto, SuperNada e Foge Foge Bandido, Manel Cruz lançou-se nos concertos em nome próprio. A acompanhá-lo teve uma geração de cúmplices conhecidos do público, como Nico Tricot (voz, flauta transversal, teclados, guitarra), Edú Silva (voz, baixo, teclados) e António Serginho (percussão e teclados), segundo a Companhia de Teatro de Almada.

Os temas “Beija-flor” e “Ainda não acabei”, lançados em 2017, antecederam "Cães e ossos”, apresentado pela primeira vez no verão de 2018, pouco tempo antes de o músico ter atuado no palco da esplanada da Escola D. António da Costa, no âmbito da programação da 35.ª edição do Festival de Almada, perante uma plateia cheia de público.