O lançamento irá decorrer pelas 18h00, no Museu da Eletricidade - Central Tejo, também com a presença dos curadores do Pavilhão de Portugal, João Mourão e Luís Silva e da curadora do programa público do projeto, Filipa Ramos.

Com coordenação editorial de Renata Catambas, 'design' do Studio Remco van Bladel e publicado pela Sternberg Press e pela Documenta, o livro de 215 páginas inclui a transcrição do guião do filme e dos poemas de Pedro Neves Marques, fotogramas e imagens do Pavilhão de Portugal no Palazzo Franchetti, em Veneza, Itália.

O livro bilingue - em português e inglês -, que estará disponível em livrarias de todo o mundo, também reúne textos dos curadores do pavilhão, das curadoras Filipa Ramos e Manuela Moscoso e do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.

Realizado no âmbito da representação oficial portuguesa na 59.ª Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza, comissariada pela Direção-Geral das Artes (DGARTES), o catálogo é impresso pela Maiadouro, ainda segundo a organização.

A 59.ª Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza – que obteve o maior número de visitantes da sua história, 800 mil - acolheu o projeto expositivo português no Palácio Franchetti, localizado nas margens do Grande Canal da cidade italiana, que por seu turno recebeu 67 mil visitantes durante os sete meses da mostra de arte contemporânea.

Na edição anterior da bienal dedicada à arte contemporânea, em 2019, o projeto criado pela artista portuguesa Leonor Antunes – “A seam, a surface, a hinge or a knot” (“Uma costura, uma superfície, uma dobradiça ou um nó”), concebido para o Pavilhão de Portugal, nessa altura no Palácio Giustinian Lolin – tinha recebido 39.159 visitantes ao longo do certame.

No Palácio Franchetti, Pedro Neves Marques criou uma instalação narrativa e transformou, em parte, a arquitetura gótica num cenário de nave espacial que simulava uma viagem de séculos a um planeta longínquo, onde os visitantes eram confrontados com questões atuais como os processos identitários, a sexualidade e reprodução 'queer', a ecologia, o ‘transumanismo’ e a biopolítica, segundo a sinopse da DGArtes.

Este trabalho foi criado por Pedro Neves Marques em resposta ao tema da edição da Bienal, lançado pela curadora-geral Cecilia Alemani, que abordou o mundo repensado através da imaginação, a mudança, a transformação, as simbioses entre todos os seres vivos e a natureza, bem como as suas metamorfoses.

Na sessão de lançamento do livro “Vampires in Space” também estarão presentes o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, o diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, e o diretor-geral da Fundação EDP, Miguel Coutinho.