Na mais recente série "73 perguntas" da revista Vogue, a resposta de Jennifer Lawrence foi imediata sobre qual tinha sido a coisa mais bizarra que tinha lido sobre ela própria: "que f**** o Harvey Weinstein".

Condenado em Nova Iorque a 23 anos de prisão por abuso sexual e violação, um processo apresentado contra o produtor de cinema por uma das suas vítimas em 2018, alegava que este se tinha gabado da sua conquista: "Eu dormi com a Jennifer Lawrence e vê onde é que ela está: acabou de ganhar um Óscar".

Na altura, a visada fez um desmentido: "Estou de coração partido por todas as mulheres que foram vítimas de Harvey Weinstein. Nunca tive nada mais do que uma relação profissional com ele. Este é mais outro exemplo das táticas predadoras e mentiras que usou para atrair inúmeras mulheres".

Em dezembro de 2017, dois meses após o comportamento predatório de Harvey Weinstein ter sido denunciado e originado o movimento #MeToo, Jennifer Lawrence contou numa entrevista a Oprah Winfrey que o conhecia desde os seus 20 anos e "ele apenas foi sempre simpático comigo — exceto os momentos em que não era e então chamava-o de cretino e seguíamos em frente".

"Ele era paternal comigo. Portanto, precisava de um momento para processar tudo porque pensava que conhecia este tipo e então ele está a ser acusado de violação", acrescentou.

"Todos sabíamos que ele era um cão, todos sabíamos que ele era... um tipo duro, um bruto, um homem difícil com quem negociar. Mas não sabia que ele era um violador", recordou.