Jennifer Lawrence decidiu clarificar a sua posição política após várias notícias na semana passada terem destacado a declaração controversa de que tinha sido "um bocado Republicana".

"Gostaria de esclarecer o meu histórico de votação, que é o tema de muitas manchetes que estão a circular. Cresci numa família Republicana e votei em John McCain em 2008, mas ao longo da presidência de Obama e ao entrar na idade adulta percebi que estava a votar contra os meus próprios direitos, tenho orgulho de dizer que sou Democrata", escreveu nas redes sociais.

Em duas entrevistas separadas este mês, a estrela de "Hunger Games" explicou que o contexto familiar em que cresceu era republicano e a primeira vez que teve oportunidade de votar aos 18 anos foi em John McCain na corrida presidencial de 2008 contra o democrata Barack Obama.

"Era um bocado republicana. Baseei as minhas políticas nas coisas que cresci. Tive a sorte de crescer numa casa Republicana, onde podia ver os benefícios fiscais de algumas políticas republicanas e também podia ver que essas temas sociais não estavam em linha com os meus pontos de vista", recordou numa das entrevistas, acrescentando que com Donald Trump "mudou tudo" sobre a sua visão do Partido Republicano.

A atriz é natural do Kentucky, um estado do sudeste dos EUA profundamente conservador onde as sondagens indicam que Trump recebe o apoio de 55% para as eleições presidenciais de 3 de novembro e tem como senadores os republicanos Mitch McConnell (o líder da maioria do Senado que for determinante para a recente nomeação de Amy Coney Barrett para o Supremo Tribunal) e Randy Paul.

Na segunda entrevista, explicou que a transformação dos seus ideais.

"De uma forma bizarra, estou grata por ter uma perspetiva republicana, crescendo numa família de republicanos e ouvir porque é que devíamos votar Republicano – por razões fiscais, por razões religiosas. E depois, crescemos e começamos a tornar-nos cidadãos do mundo e as minhas crenças pessoais começaram a mudar", recordou.

A atriz explicou que acha justo pagar os seus impostos "porque é como pagar a renda para viver neste país espantoso e gosto de coisas como hospitais e escolas e faz sentido dar a minha parte como cidadã para tornar este país tão bom como pode ser" e definiu-se como já não sendo crente apesar de ter ter crescido numa família "muito religiosa".

Acrescentou ainda que acredita que não há "nada mais do perigoso" do que o recuo na separação entre Estado e Igreja.

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