"Fomos atacados. Estamos em guerra", diz Morgan Freeman, que acrescenta: "não é um argumento de cinema".
Num vídeo que circula pelas redes sociais desde terça-feira, o famoso ator de dezenas de sucessos no grande ecrã coloca a sua voz profunda e solene ao serviço de uma nova campanha na qual várias estrelas de Hollywood e personalidades ligadas à segurança dos EUA em Washington destacam a ingerência de Moscovo nas eleições presidenciais de 2016: o "Committee to Investigate Russia" [Comité para Investigar a Rússia].
O grupo é liderado por Rob Reiner, ator e realizador de filmes como "Conta Comigo" e "Um Amor Inevitável", e pelo ex-chefe dos serviços secretos dos EUA James Clapper, que passou parte dos últimos oito meses a repreender o presidente Donald Trump por não admitir a interferência da Rússia nas eleições presidenciais.
Com um site, uma página no Facebook e uma conta no Twitter que já publicou mais de 40 tweets sobre a Rússia e tem 8.500 seguidores, o grupo promete um esforço "imparcial e sem fins lucrativos" para ajudar os americanos a entender "os contínuos ataques da Rússia à nossa democracia".
"Precisamos que o nosso presidente fale diretamente connosco e nos diga a verdade" sobre a ingerência russa nas eleições, diz Morgan Freeman.
O movimento surge em um momento em que são realizadas diversas investigações sobre os eventuais vínculos da Rússia com o Trump, a sua família e a equipa de campanha eleitoral.
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