Esta quinta-feira o produtor de Hollywood Harvey Weinstein, inimigo público número um do movimento #MeToo, voltou a apresentar-se à justiça de Nova Iorque com o seu advogado Ben Brafman, para pedir ao juiz que rejeitasse as acusações de agressão sexual feitas contra ele.
Brafman alegava que o mal desempenho da polícia, especificamente o trabalho de um investigador, "contaminou irreparavelmente" o caso.
Harvey Weinstein e o seu advogado enfrentaram o Ministério Público perante o juiz do tribunal penal de Manhattan James Burke, para uma audiência que poderia mudar o destino do produtor de 66 anos.
A sessão foi breve: após dez minutos de debate, o juiz rejeitou os pedidos da equipa de defesa e marcou a data para o início do julgamento preliminar para 7 de março.
Caso seja declarado culpado na fase de julgamento, Weinstein poderá ser condenado a uma pena de prisão perpétua.
Embora uma acusação contra ele tenha sido rejeitada, Weinstein, que foi detido em maio deste ano, ainda enfrenta cinco acusações por violação em março de 2013 e por ter forçado um ato de sexo oral em 2006.
O influente produtor de Hollywood foi acusado por mais de 80 mulheres de condutas sexuais inapropriadas. Ele insiste que todas as suas relações sexuais foram consensuais e permanece livre após o pagamento de uma fiança de um milhão de dólares.
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