Uma juíza de falências nor-teamericana aprovou um pagamento total de 17 milhões de dólares [14 milhões de euros] do estúdio Weinstein Company a 37 mulheres que acusaram Harvey Weinstein de abuso sexual e assédio.

O antigo produtor de cinema, de 68 anos, foi condenado no ano passado a 23 anos de prisão depois de ser considerado culpado de crimes sexuais em primeiro grau e violação em terceiro grau, num julgamento marcante para o movimento #MeToo.

A juíza do estado de Delaware, Mary Walrath, deu luz verde ao plano de falência da Weinstein Company, que inclui este pagamento.

A magistrada rejeitou as objeções de oito alegadas vítimas de Harvey Weinstein que não integraram o acordo por considerá-lo insuficiente e porque as impede de prosseguir com outras ações judiciais contra o produtor.

Das outras 37 vítimas que aceitaram o acordo, as que virarem a página e prometerem não abrir mais ações judiciais receberão o valor total acordado. Aquelas que aceitarem o acordo, mas não renunciaram a futuras queixas, receberão apenas um quarto.

A sentença de Harvey Weinstein a 23 anos de prisão selou a queda do produtor de "Pulp Fiction" e "A Paixão de Shakespeare", acusado de ser um predador sexual por mais de 90 mulheres, incluindo as famosas atrizes Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie e Salma Hayek.

A Weinstein Company declarou falência em março de 2018, após receber uma enxurrada de processos judiciais.

Harvey Weinstein, co-fundador dos estúdios Miramax, aguarda outro julgamento em Los Angeles por violação e abuso sexual contra cinco mulheres, crimes que podem levar a uma pena máximo de 140 anos de prisão.

O antigo produtor nega ter cometido qualquer crime e garante que todas as relações sexuais foram consensuais.

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