Em declarações à agência Lusa, Gonçalo Amorim, afirmou que o FITEI realizar-se-ia sempre em 2021, nem que fosse apenas através de uma plataforma digital, mas com a reabertura dos teatros, das salas de cinema e de espetáculos, a 19 de abril, medida anunciada na quinta-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, o FITEI terá este ano “um formato misto: presencial e digital”.

“No contexto do festival, vamos ter uma forte componente digital, para aquelas pessoas que ainda sentem receio, ou estão em confinamento ou distantes, possam assistir aos espetáculos através da nossa plataforma digital. Este ano vamos ter um festival misto: presencial e forte componente digital, numa plataforma na Internet que queremos ver reforçada. Há pessoas que vão ao FITEI pela primeira vez através do digital”, refere Gonçalo Amorim

O diretor artístico conta que há espetáculos internacionais que tiveram de passar para transmissão digital, mas espera que outros se realizem presencialmente, advertindo, contudo, que isso vai depender das restrições que possam existir em relação às fronteiras.

Quanto aos espetáculos presenciais, Gonçalo Amorim espera uma “forte adesão do público”, à semelhança do que aconteceu após o primeiro desconfinamento, em 2020, sublinhando que “a cultura e os espaços culturais são seguros”, pois respeitam as regras impostas pelas autoridades de saúde quanto à pandemia de COVID-19.

O diretor artístico do FITEI garante que a equipa e os colaboradores envolvidos no certame “são regularmente testados”.

“Temos confiança de que tudo vai correr bem e que as pessoas vão aderir. As salas, como aconteceu após a primeira vaga, vão ter lotação reduzida a metade. Da primeira vez, as salas ficaram rapidamente cheias e os bilhetes esgotaram”, conta Gonçalo Amorim.

Caso a situação pandémica se agrave no país, e sejam adotadas e impostas novamente medidas restritivas que impeçam a realização dos espetáculos presenciais, o diretor artístico do FITEI garante que o certame realizar-se-á na mesma.

“Estamos preparados para apresentar programação online”, assume.

Desde março do ano passado, há um ano, em Portugal, já morreram mais de 16.600 doentes com COVID-19 e foram contabilizados até agora quase mais de 812 mil casos de infeção com o novo coronavírus que provoca a doença, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

A pandemia provocou, pelo menos, 2,6 milhões mortos no mundo, resultantes de mais de 117,9 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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