A primeira estreia acontece na abertura do festival, no dia 10, com a peça “Manuela Rey Is In Da House”, pelo Teatro do Noroeste - Centro Dramático de Viana, organizador do evento.

“Manuela Rey, ‘a mulher lirio’ é mais do que uma linha no livro de sepultamentos do cemitério dos Prazeres, em Lisboa. É um mistério que começa em Mondoñedo, numa casa de aldeia, em 1842, e termina no Teatro Nacional Doña María II, em Lisboa. De Mondoñedo a Lisboa. Da Galiza a Portugal. 23 anos de vida. 23 anos de teatro. Como reconstruir uma vida onde só temos retalhos soltos e contraditórios?”, pode ler-se na sinopse.

De acordo com o mesmo texto, sabe-se “que ao fim de seis anos foi entregue a uma companhia teatral itinerante, que percorreu Leão, Palência, Bragança, Valença, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Régua, Porto para que o grupo familiar adotivo chegasse a Lisboa e triunfasse no Teatro Nacional Dona María II e morre como uma estrela aos 23 anos”.

“Manuela Rey é a história esquecida do teatro galego e português. Atriz. Escritora. Neste espetáculo tentamos recuperar o que ficou da sua memória. Porque sem memória não há História”, acrescenta a companhia.

O espetáculo, encenado por Frán Núñez, numa coprodução com o Centro Dramático Galego, Teatro Nacional São João e Teatro Nacional D. Maria II, tem sessões no dia 10, às 21h00, e, no dia 11, às 19:00.

No dia 19, na sala principal do teatro municipal Sá de Miranda, estreia-se, às 21h00, a comédia “Solteira Casada Viúva Divorciada”, encenada por Mário Redondo e com interpretação de Melânia Gomes.

O programa do festival inclui ainda, no dia 13, às 21h00, na sala experimental do teatro municipal, a comédia “Não Andes Nua Pela Casa”, espetáculo da Comuna encenado por João Mota.

Na mesma sala serão apresentados os espetáculos “Esse Caminho Longe”, da companhia CEM Palcos sobre a vida da poetisa Olinda Beja, com encenação de Graeme Pulleyn e Mário Meirelles (dia 14, às 21h00), “Diálogo de Sombras”, pela companhia espanhola Tranvía Teatro e com encenação de Cristina Yáñez (dia 15, às 21h00) e, “Desumanização”, pelo Teatro Art’Imagem, com encenação de José Leitão (dia 17, às 21h00).

No dia 16, sobe ao palco da sala principal do Sá de Miranda o Teatro do Vestido para apresentar “Naquele Dia, Não Passou na Televisão”, de Joana Craveiro. O espetáculo está marcado para as 21h00. No dia 18, é a vez do Ensemble – Sociedade de Actores apresentar “Mulheres de Shakespeare”, um espetáculo encenado por Carlos Pimenta, às 21h00.

A programação do festival inclui dois espetáculos para a infância. No dia 11, às 11h00, a “Porta do Céu”, da CTB – Companhia de Teatro de Braga, com encenação de Elene Matskhonashvili.

No dia 18, o espetáculo “Famílias”, do Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, com encenação de Catarina Requeijo. Há duas sessões, às 11h00 e, às 17h00, na sala experimental.

O festival de teatro de Viana do Castelo é organizado pelo Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana e pela Câmara de Viana do Castelo.

Os espetáculos têm legendagem em diferentes idiomas, audiodescrição e reconhecimento de palco, tradução simultânea em língua gestual portuguesa, e conversas pós-espetáculos.

Os bilhetes estão à venda na bilheteira do teatro municipal Sá de Miranda e na BOL. Os passes podem ser adquiridos no café-concerto do teatro.