"Quisemos dar aqui essa vertente social ao festival. A APADIMP é uma instituição que nos inspira a todos pelas especificidade que tem e por isso foi muito fácil tomar esta decisão", disse à Lusa o presidente da Câmara, Antonino Sousa.

Nos dias 15 e 16 de julho, o festival será organizado pela autarquia, em parceira com uma produtora local, e cumprirá a sétima edição.

O autarca sublinha a expectativa de poder haver um maior número de espetadores, atendendo que as condições que vão ser disponibilizadas serão as melhores de sempre.

"Temos em relação a esta sétima edição muitas e fortes expectativas de ser um grande sucesso", comentou.

Depois de em 2015 se ter estreado a Quinta de Carrazedo, junto ao rio Sousa, como o local do evento, este ano repete-se a aposta, mas foram melhoradas as condições, passando a contemplar zonas para acampamento e outros aspetos logísticos, incluindo instalações sanitárias.

A Quinta de Carrazedo localiza-se nas proximidades da estação ferroviária da cidade, na linha do Douro, o que garante boas condições de acessibilidade a partir do Porto.

Antonino Sousa destaca, por outro lado, o cartaz que diz ser de "grande qualidade", com bandas de Inglaterra, França e Portugal, incluindo algumas de Penafiel.

"O Ignition vai manter a sua identidade e a preocupação de trazer bandas que estão sobretudo direcionadas para uma franja mais alternativa, com gostos musicais diferentes dos considerados comerciais, com um público muito específico", assinalou o presidente da câmara.

Three Trapped Tigers, Fatnotronic, Waking Aida e Filho da Mãe + Ricardo Martins são, segundo a autarquia, alguns dos nomes mais conhecidos que participarão neste festival.

À Lusa, o autarca recordou que desde a primeira edição tem havido a preocupação de o evento "antecipar sucessos e trazer bandas que têm qualidade, mas que ainda não tiveram a oportunidade e o palco certo para se mostrarem aos grandes públicos".

Os bilhetes para o festival custarão dois euros e meio.