Graffiti, fotografia, escultura e land art serão algumas das expressões artísticas que vão estar presentes neste festival, que vai juntar artistas nacionais e internacionais, oriundos de países como o Chile, Colômbia, Rússia, Israel, México e Uruguai.
O trabalho dos artistas será feito de forma voluntária, assegurando a Câmara Municipal de Loures apenas alojamento e alimentação.
Em declarações à agência Lusa, a vereadora com o pelouro da Coesão Social na Câmara Municipal de Loures, Maria Eugénia Coelho, disse que existe da parte da autarquia "uma grande expetativa" relativamente a este evento, uma vez que "está a ter um elevado grau de adesão".
"Além dos artistas, temos envolvidos alunos universitários e associações de reformados. Da zona mais rural à urbana do concelho vão estar a acontecer coisas e, por isso, contamos que seja um sucesso", perspetivou a autarca.
Fachadas de prédios, paredes e muros de escolas ou caixas da EDP são alguns dos locais que irão ser alvo da intervenção criativa dos 100 artistas que irão participar neste festival.
"O concelho de Loures já é uma referência no que à arte pública diz respeito, mas acreditamos que podemos consolidar essa marca", sublinhou.
Um dos exemplos mais ilustrativos do trabalho de arte urbana no concelho de Loures pode ser encontrado no bairro da Quinta do Mocho, em Sacavém, onde as fachadas dos prédios foram pintadas por artistas nacionais e estrangeiros.
Este bairro, que outrora foi ‘rotulado’ como um dos mais problemáticos do país, recebe atualmente a visita de centenas de pessoas, o que levou a autarquia a criar um programa de visitas guiadas.
O projeto da Quinta do Mocho foi desenvolvido pela Câmara Municipal de Loures, com o apoio do Conselho da Europa e de várias associações locais, para promover a inclusão social através da arte.
Comentários