Em vários palcos de Lisboa, e na margem sul do Tejo, o festival internacional de artes performativas apresentará um programa que inclui espetáculos de dança, teatro, performances e conversas, numa edição que prossegue com direção de Carla Nobre e David Cabecinha.

O certame arranca hoje oficialmente, para colocar em palco múltiplas perspetivas de artistas de todo o mundo sobre a atualidade, abrindo com "Sun & Sea", de Rugilė Barzdžiukaitė, Vaiva Grainytė e Lina Lapelytė, apresentado em parceria com a Culturgest e o Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, que passa a ser coprodutor do Alkantara.

Passadas quase três décadas desde a sua origem – em 1993, com o nome Danças na Cidade, projeto desenvolvido pela bailarina e coreógrafa Mónica Lapa –, o Alkantara Festival mostra este ano a produção nacional através de Vânia Doutel Vaz, Gio Lourenço e de Sofia Dias & Vítor Roriz, juntamente com a dupla turca Filiz Sızanlı & Mustafa Kaplan, e ainda uma peça de Marlene Monteiro Freitas, com a Companhia Dançando com a Diferença, num projeto de dança inclusiva.

Nos artistas estrangeiros, estarão presentes criadores como as lituanas Rugilė Barzdžiukaitė, Vaiva Grainytė e Lina Lapelytė, as estreias da dupla escocesa Cade & MacAskill e do coreógrafo iraniano Hooman Sharifi, e os regressos a Portugal de Ana Pi, Betty Tchomanga e Silke Huysmans & Hannes Dereere.

Como tem acontecido em anos anteriores, o festival ocupará os palcos da Culturgest, do Centro Cultural de Belém, do São Luiz Teatro Municipal, do Teatro do Bairro Alto e do Teatro Nacional Maria II, e vai estender-se ao longo da margem sul do Tejo.

O cartaz inclui ainda a dupla de artistas Rosana Cade e Ivor MacAskill, que apresentam “O Making of do Pinóquio”, Ana Pi, coreógrafa, artista da imagem e investigadora brasileira, que estará no Teatro do Bairro Alto com “The Divine Cypher”, peça inspirada no trabalho da cineasta experimental ucraniana Maya Deren, que, nos anos de 1940, estudou a cultura haitiana.

Ainda em estreia absoluta, Vânia Doutel Vaz traz o solo “O Elefante no Meio da Sala”, uma reflexão sobre a prática da dança, e Marlene Monteiro Freitas e a Companhia Dançando com a Diferença, com direção artística de Henrique Amoedo, apresentam “Ôss”, uma peça em que “os corpos são desconstruídos, e, cada parte, independentemente da sua densidade, pode ser estruturante como uma firme estrutura óssea”.

Uma última estreia absoluta - “Never odd or even” - caberá a Sofia Dias & Vítor Roriz, que apresentam uma criação com outro duo, Filiz Sızanlı & Mustafa Kapla, naturais da Turquia, onde refletem sobre as suas dinâmicas de criação duais, na qual abordam as ideias de duplicidade, continuidade e rutura.

Por seu turno, Ana Borralho e João Galante apresentam uma conferência-performance e lançam um livro que assinala 20 anos de criação artística em conjunto - “Bem-vindos à nossa intimidade” – numa sessão que acontecerá no Espaço Alkantara, no dia 20 de novembro.

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