O artista plástico Luís Filipe Gomes afirma no catálogo, sobre a exposição: “Materializar os horizontes, concretizar a cor que a perceção não encontra num tubo de tinta; sintetizar influências e inquietações; recuperar dos escolhos destroços de naufrágios; reaproveitar salvados para construir outra vez; ter presente a arqueologia, a história, a ciência e, a par dessa memória e entendimento, buscar a totalidade é o que aqui nesta exposição Beatriz Cunha e Branislav Mihajlovic se propõem”.

Beatriz Cunha nasceu em 1959, em Lisboa, estudou História na Universidade Nova de Lisboa e Joalharia Contemporânea no Centro de Arte & Comunicação (AR.CO). Na década de 1990, iniciou-se na escultura “explorando técnicas e materiais, desenvolvendo a sua linguagem artística de forma independente”, segundo nota do Casino. “A pesquisa e a experimentação são fundamentais na concepção das suas obras, conduzindo à criação de estruturas que exigem disciplina e precisão técnica”, refere a mesma fonte.

Branislav Mihajlovic nasceu em Belgrado, em 1961, estudou Artes Plásticas e fez o Mestrado em Pintura, em 1989, na Escola Superior de Belas Artes. Desde 1992 vive em Portugal e “conta com mais de noventa exposições individuais e com cerca de três centenas das participações em coletivas”, tanto em Portugal como no estrangeiro.