Segundo a agência noticiosa France Press, o codiretor da sala de espetáculos impediu a entrada a dois membros do grupo Eagles of Death Metal no concerto de Sting. "Eles vieram e eu mandei-os embora, porque há coisas que não se perdoam", disse Jules Frutos após o concerto, pelo facto de o cantor do grupo norte-americano, Jesse Hughes, ter avançado a hipótese de o atentado ter sido preparado do interior da sala de concertos.
Mas segundo o agente da banda, Mark Pollack, nada disto aconteceu na noite de sábado, 12 de novembro. À Billboard, o porta-voz da banda frisou que Hughes "nem sequer tentou entrar na sala". "Este dia não é sobre o Jesse Hughes ou os Eagles of Death Metal. O Jesse está em Paris para relembrar os acontecimentos trágicos de há um ano com os seus amigos, família e fãs. O cobarde Jules Frutos sentiu a necessidade de manchar a reabertura do seu espaço ao transmitir histórias falsas à imprensa", explica.
Um ano após os atentados de 13 de novembro de 2015, a música regressou à sala de espetáculos onde 90 espectadores foram mortos por um grupo de terroristas do Estado Islâmico, com um concerto de homenagem às vítimas.
O Bataclan reabriu com uma programação que incluirá, em janeiro, um concerto da banda portuguesa Resistência.
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