Um dos principais nomes da nova música brasileira, Criolo incluiu Lisboa na digressão europeia Boca de Lobo. O artista, que transita entre o rap, o hip hop, o samba e recentemente a música eletrónica, e que consegue ao mesmo tempo influenciar a nova geração de rappers e agradar aos baluartes da MPB, irá atuar no dia 20 de setembro no LAV - Lisboa Ao Vivo. Além da capital portuguesa, subirá a palcos de Dublin, Londres, Barcelona, Berlim e Paris.
"Lisboa sempre me recebeu de braços abertos, então canto com muito carinho, gratidão e boas energias. E esta digressão inclui locais onde nunca cantei, como Dublin e Barcelona, então a expectativa é enorme, quero que chegue logo", afirma.
O novo concerto baseia-se no tema e no videoclip cinematográfico "Boca de Lobo", lançado em outubro de 2018. No palco, o artista faz uma retrospetiva da sua carreira, em toda sua potência de crítica misturada com os múltiplos géneros que abraça desde sempre.
Com uma formação completamente nova, os concertos da digressão Boca de Lobo trarão Criolo acompanhado do DJ DanDan e de Bruno Buarque, Dudinha e Daniel Ganjaman - três produtores multi-instrumentistas, todos parceiros de longa data. O artista também irá apresentar todos os sucessos de vários momentos da sua carreira, mas num formato inédito, híbrido entre o eletrónico e instrumentos orgânicos, num caminho que dialoga diretamente com a linguagem musical do rapper ao longo dos seus discos.
No repertório também estará “Etérea”, tema de homenagem à população LGBTQIA+ brasileira, que marca também a sua primeira incursão na música eletrónica.
Galardoado com mais de 15 prémios ao longo da carreira, Criolo já fez centenas de concertos no Brasil e no exterior, com discos lançados na Europa e Estados Unidos. Autor de versos fortes e críticas sociais expressivas, com um estilo em que há espaço para múltiplos ritmos como rap e samba, atuou com Caetano Veloso, Milton Nascimento e Mano Brown, fez uma digressão e gravou um disco em homenagem a Tim Maia ao lado de Ivete Sangalo, além de ter composições registadas em álbuns de Ney Matogrosso, Tom Zé e Gal Costa.
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