Esse eventos-piloto, realizados em articulação com a DGS e a Cruz Vermelha Portuguesa, tinham como objetivo, segundo o Governo, definir "novas orientações técnicas e a realização de testes de diagnóstico de SARS-CoV-2 para a realização de espetáculos e festivais".

Mais de um mês depois, não foram ainda divulgadas as conclusões desses eventos-piloto.

Segundo Álvaro Covões, a DGS informou as associações na sexta-feira de que terá tido "um problema informático" com os dados dos espectadores que participaram nos eventos-piloto.

Segundo o jornal Expresso, as autoridades pediram aos promotores dos espetáculos para enviarem os nomes e número de cartão de cidadão de cada participante, mas a equipa de informáticos da DGS não conseguiu trabalhar os dados.

Ao Público,  Álvaro Covões explicou que "quem tinha os dados era a Cruz Vermelha" e "não estavam a conseguir tratá-los informaticamente".  “Não temos dúvidas de que não há casos positivos. Todas as pessoas que participaram nos quatro eventos testaram negativo”, frisa.

"Quando foram planeados era para encontrar soluções para salvar o verão. Mas a partir do momento em que foi anunciado que até 31 de agosto não há festas nem romarias e que os espetáculos são equiparados a casamentos, os eventos-piloto não têm interesse nenhum", acrescentou ao jornal Expresso.