
Os Concertos n.º 1, 2 e 3 são apresentados na sexta-feira, os restantes, no domingo, sempre às 2h:00.
No Concerto n.º 1, o único estruturado em quatro andamentos, o compositor reutiliza outras obras de sua autoria, como a Abertura da Cantata BWV 208 e a Sinfonia da Cantata BWV 52. O Concerto n.º 2 tem sido descrito como uma pirâmide em cuja base estão os instrumentos de corda, logo acima os solistas e, no topo, um único solista com maior importância, neste caso a trompeta. O Concerto n.º 3, talvez o mais popular de todos, deixa de lado os instrumentos de sopro focando-se nas cordas.
O Concerto n.º 4 é considerado um dos mais modernos quanto à sua conceção, pois aponta para um modelo que só estará plenamente em voga no período galante que se seguiu ao Barroco e antecedeu o Classicismo. O Concerto n.º 5, que inclui cravo, e admite-se que tenha sido escrito em 1719 para apresentar um novo instrumento trazido de Berlim para a corte de Köthen pelo próprio Bach, ou para uma competição em Dresden, entre o compositor e organista francês Louis Marchand, pois no andamento central é citado um tema deste último. O 6.º e derradeiro concerto foi escrito para uma combinação incomum de instrumentos de cordas: duas violas de arco e um violoncelo, duas violas da gamba e um cravo.
Os seis concertos, que constituem um marco na afirmação da música concertante, foram compostos por Bach entre 1718 e 1721, e dedicados ao seu patrono, Cristóvão Ludovico de Brandemburgo-Schwedt.
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