O ator e cineasta Clint Eastwood entrou esta quarta-feira (22) com duas ações judiciais milionárias contra fabricantes e comerciantes de canabidiol (CDB), por passarem a falsa imagem de que os seus produtos eram apoiados pela lenda do cinema.
Uma das ações apresentadas num tribunal federal de Los Angeles indica que três empresas de CBD promoveram artigos que continham fotos do cineasta, de 90 anos. Os textos também lhe atribuíam encontros para promover e vender produtos.
A ação indica ainda que as três empresas - Sera Labs Inc, Greendios e For Our Vets LLC - enviaram e-mails de "spam" com o assunto "Clint Eastwood expõe hoje um segredo de impacto", nos quais faziam referência a uma alegada entrevista ao canal NBC, que nunca ocorreu.
"A verdade é que o senhor Eastwood não tem nenhuma relação com nenhum produto de CBD e nunca deu tal entrevista", assinala o processo por difamação, que procura "responsabilizar as pessoas e entidades que se beneficiaram ilegalmente do seu nome e imagem".
O segundo processo tem como alvo 10 empresas e indivíduos de vários estados americanos acusados de usarem códigos de programação para que o nome do ator servisse para redirecionar buscas para os seus "sites".
"Colocaram, em sentido figurado, um cartaz com a marca do senhor Eastwood na entrada da sua loja eletrónica, para atrair clientes, e fizeram o consumidor acreditar que o senhor Eastwood estava associado ou apoiava essas empresas", destaca o texto da ação.
Clint Eastwood, que reclama uma indemnização de milhões de dólares em perdas e danos, também pediu que o tribunal determine que as empresas renunciem a todas as receitas derivadas do esquema.
Os envolvidos não responderam às tentativas de contacto feitas pela agência AFP.
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