O cantor e compositor Bruce Springsteen vendeu os direitos do seu catálogo musical à Sony, um acordo avaliado em 500 milhões de dólares [quase 443 milhões de euros], informaram a revista Billboard e o jornal New York Times.

A venda inclui o catálogo musical gravado do artista, assim como as suas composições, incluindo sucessos como "Born in the U.S.A." ou "Streets of Philadelphia", informaram fontes conhecedoras do acordo às duas publicações.

A negociação não foi anunciada publicamente. Uma porta-voz do Sony Group recusou falar sobre o tema e a filial Sony Music não respondeu ao pedido de comentários da France-Presse.

O músico de New Jersey é mais uma das estrelas a vender o seu catálogo, seguindo os passos de Bob Dylan, Tina Turner ou Neil Young, que negociou apenas parte da sua obra.

As aquisições de direitos musicais passam por um 'boom' por causa do interesse dos mercados financeiros em carteiras lucrativas deste tipo de ativos.

No ano passado, Dylan vendeu seu catálogo publicado à Universal Music por 300 milhões de dólares, enquanto Stevie Nicks, do grupo Fleetwood Mac, fez o mesmo com uma parte maioritária da sua obra por 100 milhões de dólares.

Sprignsteen, de 72 anos, passou toda a carreira de 50 anos como artista da editora Columbia Records, da Sony, e vendeu mais de 150 milhões de álbuns.