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A poucas semanas da chegada aos cinemas da nova versão de "Branca de Neve" (20 de março em Portugal), a protagonista 'corrigiu' a sua opinião após a controvérsia que gerou por ter dito que 'detestou' o clássico da Disney de 1937.
Tem sido espinhoso o percurso de Rachel Zegler na super produção do mesmo estúdio, cuja estreia nos cinemas foi adiada várias vezes: a atriz latina, revelada pela nova versão de "West Side Story" de Spielberg, foi alvo de críticas racistas após ser anunciada como a nova heroína em junho de 2021.
Mas outras complicações estavam no horizonte: já "desconfiados" pelo título ser apenas "Branca de Neve", excluindo a referência aos "sete anões" (que se vão chamar "criaturas mágicas", segundo a Disney para "evitar reforçar os estereótipos do filme de animação original”), e por algumas imagens que apareceram 'online', um grupo muito vocal de fãs reagiu com fúria quando foram recuperados excertos de várias entrevistas da atriz com o que achava do legado do clássico da animação de 1937
"O desenho animado original saiu em 1937 e isso é muito evidente. Há um grande foco na sua história de amor com um tipo que literalmente a persegue. Bizarro, bizarro. Portanto, não fizemos isso desta vez": este foi um dos excertos que gerou mais críticas entre os vários que se tornaram virais pelo TikTok e X (antigo Twitter) em agosto de 2023.
Noutra entrevista, Rachel Zegler dizia que "detestou" o filme original "assustador", que só viu uma vez, e que era "extremamente datado no que diz respeito a mulheres estarem em posições de poder".
Acrescentava que a sua Branca de Neve iria aprender a tornar-se "uma líder fantástica" na nova versão, o que reforçou na convenção da Disney no verão de 2022 ao dizer que "já não estamos em 1937" e "ela não vai ser salva pelo príncipe e não vai estar a sonhar com o amor verdadeiro".
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Agora, numa nova entrevista, a atriz não fala sobre os comentários racistas, mas diz que as reações negativas que recebeu dos fãs em 2023 foram o resultado... da "paixão" pela personagem e o clássico da animação, que vem do conto de fadas original de 1812 dos irmãos Grimm.
“Interpreto os sentimentos das pessoas em relação a este filme como a paixão por ela e que honra fazer parte de algo pelo qual as pessoas sentem tanta paixão. Nem sempre teremos os mesmos sentimentos daqueles que nos rodeiam e tudo o que podemos fazer é dar o melhor de nós mesmos”, disse à edição mexicana da revista Vogue (citada pelo Deadline).
Ainda com Gal Gadot ("Mulher-Maravilha") como a Rainha Má, "Branca de Neve" é uma reimaginação musical do maior clássico de animação da Disney, que colocou definitivamente o estúdio no centro de Hollywood, realizado por Marc Webb (“O Fantástico Homem-Aranha”) e coescrito por Greta Gerwig (“Barbie”).
A esse propósito, Rachel Zegler também mudou o tom sobre o filme que tanto criticara para passar a mensagem que os fãs não tem de se preocupar com a versão que chega a 20 de março.
“É muito importante para o público saber que a Disney encontrou este belo e delicado equilíbrio entre o clássico da animação de 1937 que todos conhecem e adoram e, ao mesmo tempo, apresentá-lo a esta nova geração”, disse com diplomacia.
VEJA O TRAILER LEGENDADO.
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