A ação apresentada em dezembro de 2014 assegura que o ator, que saiu recentemente da prisão, agrediu sexualmente Judy Huth na mansão Playboy em 1974, quando esta tinha apenas 15 anos.

A agressão provocou na então menor de idade um "agudo dano psicológico e mental", segundo Huth.

O caso foi suspenso, enquanto Cosby enfrentava um julgamento penal na Pensilvânia por drogar e agredir sexualmente em 2004 outra mulher, Andrea Constand, que trabalhava na universidade do Templo na Filadélfia.

Cosby foi primeiro condenado e depois libertado por decisão do Supremo Tribunal do estado que advertiu que não lhe permitiram ter um julgamento justo.

A partir desta decisão, o juiz de Los Angeles suspendeu praticamente a totalidade da suspensão que pesava no caso, exceto no que diz respeito a uma eventual declaração de Cosby, de 84 anos.

Esta última vigora até 30 de setembro, quando se saberá se a decisão do Supremo Tribunal da Pensilvânia será alvo de recurso no Supremo Tribunal dos Estados Unidos.

Dúzias de mulheres dizem ter sido agredidas sexualmente pelo ator, mas só o caso de Constand chegou a um julgamento penal devido a prescrições.

A saída de Cosby, que cumpriu dois anos de prisão de uma sentença de três a dez, irritou várias advogadas do movimento #MeToo.

A sua sentença foi a primeira por agressão sexual de uma celebridade desde o advento do movimento mundial contra a violência sexual e o abuso de poder sofrido pelas mulheres.

Mas o Tribunal não o inocentou, apenas anulou a condenação por uma questão técnica.

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