Huw Edwards, 61 anos, um conhecido apresentador de notícias da rede britânica, que anunciou a morte da rainha Isabel II, foi identificado na quarta-feira pela sua mulher como o jornalista acusado de ter pago 35 mil libras (cera de 40 mil euros) por fotos pornográficas.
Parentes do menor de idade que vendeu as fotos disseram que ele usava o dinheiro para consumir crack, mas a pessoa negou a versão.
A identidade de Edwards foi divulgada após seis dias de intensa especulação nas redes sociais.
A mulher de Edwards, Vicky Flind, confirmou a sua identidade "principalmente pela sua preocupação com o seu bem-estar mental e para proteger os nossos filhos".
Ela disse que o marido, pai de cinco filhos, sofre de "sérios problemas de saúde mental" e está "em tratamento num hospital".
"Assim que recuperar, ele pretende responder aos artigos que foram publicados", disse Flind.
A BBC está no centro de um furacão mediático desde que o jornal The Sun publicou, na semana passada, que um apresentador do canal pagou por fotos pornográficas a um menor de idade.
A rede pública havia interrompido a própria investigação do caso a pedido da polícia.
Mas a investigação foi retomada depois de duas forças policiais, a Polícia Metropolitana de Londres e a Polícia do Sul de Gales, terem afirmado que não há evidências de que um crime foi cometido.
O diretor-geral da BBC, Tim Davies, prometeu à equipa que o "devido processo" seria dado ao caso e que, para a rede, "a preocupação imediata é o nosso dever de cuidar de todos os envolvidos".
Mais acusações
O apresentador, estrela do noticiário das 22h00 no Reino Unido, foi quem anunciou ao mundo a morte da rainha Isabel II em setembro do ano passado. O jornalista estava suspenso pela BBC desde domingo.
A BBC revelou que o apresentador em questão enviou ameaças do seu telemóvel a um jovem que conheceu num site de encontros, após este ter sugerido que iria revelar a sua identidade.
O The Sun também afirmou que o apresentador entrou em contacto com outro jovem, de 17 anos, e que não conhecia, no Instagram em 2018.
O escândalo é o mais recente na BCC, abalada por várias controvérsias nos últimos anos, incluindo o caso Jimmy Savile, que veio à tona em 2012, um ano após a morte do famoso apresentador que durante décadas agrediu menores de idade.
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