O advogado Ben Crump anunciou na noite de domingo que representa várias "vítimas" e que apresentou uma denuncia em nome de Noah Gutiérrez, de 21 anos.

Este último, de acordo com um comunicado do advogado, "descreveu cenas de caos e desespero, durante as quais ele e outros participantes do concerto que estavam na área VIP tentaram levantar do chão as pessoas que clamavam por ajuda".

O escritório de advogados do Texas, Thomas J. Henry Law, também anunciou nas redes sociais que representava as "várias vítimas da tragédia do festival Astroworld".

Um deles é Kristian Paredes, de 23 anos, que afirma ter ficado "gravemente ferido" durante o concerto de 5 de novembro, segundo o Daily Mail, que teve acesso ao texto da denúncia. O jovem reivindica mais de um milhão de dólares, segundo a mesma fonte.

Kristian Paredes também entrou com uma ação contra os organizadores do evento, a Live Nation e a casa de espetáculos.

Na sua denúncia, o jovem afirma que houve mortes e feridos por "negligência e imprudência" dos réus, dos seus agentes e os funcionários. “Várias pessoas imploraram aos agentes de segurança da Live Nation por ajuda, mas eles ignoraram”, diz o texto, citado pela imprensa.

A queixa, apresentada no tribunal de Houston, afirma que Travis Scott já "incitou o caos" em concertos anteriores. O jovem também acusa o rapper Drake de contribuir para os eventos por ter continuado  a cantar apesar da multidão se ter "tornando incontrolável".

De acordo com o presidente de Houston, Sylvester Turner, as autoridades estão a examinar as gravações e a conversar com testemunhas, organizadores de eventos e festivaleiros.